SENHAS DIÁRIAS – 13.02.2022
Malaquias 3.2 – Quem poderá suportar o dia da sua vinda? E quem poderá subsistir quando ele aparecer?
Apocalipse 3.20 – Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
Havia uma compreensão de que Javé, o Senhor Deus, era Deus poderoso e vencia todos os inimigos, protegendo Israel das dificuldades. O exemplo maior era a libertação do Egito e a condução do povo até a terra prometida, bem como a conquista da mesma. Esses fatos foram registrados sempre com a presença e ação de Deus, muitas vezes guerreando pelo seu povo, vencendo os inimigos. Quando Israel é invadido e tomado pelas forças assírias e depois babilônicas, esta compreensão e esperança se firmam mais ainda. O povo é exortado, pelos profetas, a confiar que Deus iria interferir, venceria os inimigos e faria seu povo retornar para a terra prometida e formariam novamente sua nação. Malaquias aponta para isto quando diz que ninguém poderá resistir ao poder de Javé, no dia que Ele lutar e vencer os inimigos de Israel. E, de fato, Deus é poderoso ao ponto de não haver quem possa resistir a Ele e vencer seu poder. Porém, essa vitória por meio da guerra ou da força não aconteceu. O povo pode voltar para sua terra, pois os persas permitiram isso. Certamente por intervenção de Deus, o qual moveu o coração dos reis persas. Caso Deus quisesse mostrar seu poder, ninguém resistiria. Isso também passou a ser compreendido que Ele puniria os pecadores, os maus, no dia quem que revelasse seu poder e libertasse Israel. Os maus seriam castigados e não veriam o tempo de glória.
A libertação veio com poder e glória, porém na cruz, na morte e na ressurreição de Cristo Jesus. Este texto de Apocalipse nos revela que Deus não vem para guerrear e matar, mas para entrar na vida das pessoas e fazer uma refeição com elas. Ele não vem para destruir, mas para refazer as vidas e dizer que seu objetivo é paz, fraternidade e novo tempo sob sua mão e sob sua Palavra. A vinda do Senhor não é mais motivo de pavor e desespero, mas de renovar a esperança e saber que Ele vem para trazer vida em abundância, simbolizada na mesa com o alimento. É motivo de repassar a vida e revisar o jeito de ser e viver, mas para ser uma nova criatura, criada na vida e obra do Senhor Jesus. Confiemos nele e saibamos que sua vinda é motivo de jubilo e louvor. Vamos abrir a porta de nossa vida e deixar Cristo entrar e nos fazer viver segundo a sua vontade que é paz e bem. P. Luiz Carlos.