O profeta denuncia a infidelidade a Deus cometida pelo povo, simbolizado na cidade de Jerusalém. A denúncia vai contra as atitudes e ações, especialmente das lideranças que deveriam dar exemplo e bom testemunho de fé e vida, que o povo estava tendo contra a boa palavra de Deus e seus mandamentos. A idolatria e a prática de cultos estranhos à fé israelita é um dos principais pecados mencionados. Além disso, a convivência e aceitação de costumes e crenças de povos vizinhos fazia Deus lamentar esta má conduta do povo. Ezequiel retoma a aliança de Deus, feita lá em Abraão, e quando da conquista da cidade de Jerusalém. Deus se propôs a ser o Senhor de Israel e conduzir o povo por caminhos de paz e bem. Chamou Abraão e através dele iniciou seu povo. Depois o libertou do Egito e quando chegou em Canaã, deu cidades para seu povo habitar, entre elas a pequena Jerusalém, que depois tornou-se a grande capital e centro do governo da nação israelita. Deus sempre manteve sua aliança e sua palavra dada, mas o povo constantemente agia contra a vontade de Deus, vivendo para aquilo que melhor satisfazia a vontade própria. Deus reafirma que não se tornará infiel apesar da repetida infidelidade do povo. Assim é conosco. A aliança feita em Jesus se renova a cada dia, pois tudo foi posto sobre Ele e nada o afastará de quem ele ama. Nós temos o privilégio desta aliança e precisamos, com muita dedicação e coragem, procurar viver conforme a palavra e ensinamentos de Jesus. Nele está a vida que vale à pena. Ele cuida de nós e precisamos ser fiéis em nosso viver.
Pedro diz que o próprio Deus, que tem por nós um amor sem limites, e por causa da nossa união com Cristo vai nos ajudar e nos aperfeiçoar para vivermos segundo Jesus. Ele mesmo vai nos fortalecer pela ação de seu Espírito para fazermos aquilo que é certo e buscar a vontade do Senhor cada vez mais. Isso, sem sombra de dúvidas, vai exigir dedicação de nossa parte e disposição para sermos um bom testemunho diante da sociedade com a qual convivemos. E também junto às irmãs e aos irmãos da família de fé. A glória futura passa pela vivência no presente. Façamos assim. Caminhemos na direção da luz de Cristo e vivamos segundo seu amor pela humanidade.
