O salmista, Davi, traz perante Deus sua súplica num momento de arrependimento, dor na consciência, uma doença grave e dificuldades nos relacionamentos. Ele atribui seus problemas aos seus pecados, e entende a dor como um castigo, e se mostra arrependido diante do Senhor. Clama por ajuda, pois se sente sozinho nas dificuldades. Está com grandes dificuldades pessoais e busca pelo Senhor, pois sabe da misericórdia de Deus e do que Ele é capaz de fazer aos seus. Sua angústia o levou ao limite da resistência, reconhecendo seus pecados, e implora a ação de Deus em seu favor. Isso é ensino para nós. Também precisamos reconhecer nossos pecados, confessá-los e nos esforçarmos para deixá-los. Nossas dores não são castigos de Deus, mas nossas ações têm consequências sobre nossa vida e a vida das pessoas, e podem resultar em males sobre nós. O Senhor permite estes males para nos ensinar e mostrar o caminho da verdade e da vida, e nos dirigir a quem pode nos ajudar, Jesus, o Senhor.
É o que vemos no relato de Marcos. Os discípulos estão tão apavorados com a procela que só têm olhos para ela e não conseguem enxergar que o próprio Jesus está dormindo tranquilamente em meio à situação. Porém, a situação os faz buscar ajuda em quem pode ajudar. Eles sabem onde achar socorro. O Senhor Jesus é o nosso socorro e socorro bem presente na hora da tribulação. Somos incentivados e buscar nele o cuidado em horas de dor e tormentas. Enfrentamos momentos muito difíceis com maus relacionamentos, doenças, luto e tantos outros motivos, e precisamos aprender a dirigir nossa angústia para o Senhor, pois Ele tem cuidado por nós. Façamos assim.