Moisés está falando uma das últimas vezes com o povo. Ele sabe que está próximo o momento de entregar o bastão em definitivo. Sabe que não entrará na terra prometida. Seu pecado, um simples gesto resultante de um momento de irritação com o povo, fez com que não passasse o Jordão. Seu ministério, por longos 40 anos, foi de fidelidade a Deus e de momentos onde ele foi mais sábio que Deus e aconselhou ao Senhor. Segundo nossos padrões, não daríamos tanto valor negativo para este gesto, uma vez que ele fez tanto pelo povo e em nome do Senhor. Este gesto não seria motivo para não entrar na terra. Mas o Senhor não tem o nosso jeito de pensar e de julgar, tem o seu próprio, que vai além do que compreendemos. É quase certo que Moisés pensou muitas vezes nisso: um simples gesto de irritação fez com o Senhor não deixasse que ele tocasse e pisasse a terra prometida. Apesar disso, a palavra de Moisés ao povo é: O Senhor é a nossa rocha; ele é perfeito e justo em tudo o que faz. Ele é fiel e correto e julga com justiça e honestidade. Moisés passa ao povo a certeza de que o Senhor tem motivos para suas atitudes, os quais não conhecemos, mas podemos confiar que são retos e justos. Ele não se julga injustiçado, mas confiante de que foi fiel ao Senhor em tudo o mais. Um excelente exemplo para nós.
É o que João diz aos seus ouvintes: Deus é luz e não há escuridão ou maldade nele. Tudo Ele faz para o bem e quer que seu povo viva bem. Tem suas razões, que tantas vezes não entendemos, mas são sempre razões do Senhor. Podemos confiar no bem e na luz que vêm de Deus para a nossa vida. Suas razões são sempre para que o bem tenha a última palavra. Vamos confiar no Senhor, em Cristo Jesus, e viver nesta confiança de que estamos sob o olhar e a mão do Senhor.