Deus continua querendo abolir o inferno

Senhas diárias

04/05/2018

O profeta Joel traz uma palavra que, hoje, não é muito apreciada por cristãos e cristãs que aguardam ansiosamente pelo julgamento final e pela danação dos maus no inferno. O profeta anuncia que Deus é bondoso, misericordioso, paciente e amoroso e está sempre disposto a mudar de ideia e não castigar quem quer que seja. Esta palavra era dirigida ao povo de Israel visando uma mudança de vida do povo e uma reaproximação a Deus. Joel exorta a que se perceba que o Senhor não quer castigar seu povo. Ao contrário, quer livrá-lo de tantas dores que acontecem quando se anda por caminhos estranhos aos caminhos de Deus. O povo era desobediente e se afastava de Deus constantemente e os sofrimentos, como invasões de povos vizinhos, era um sinal de que Deus deixava o povo viver por conta própria para que aprendesse uma lição e percebesse que longe do Senhor a vida é sem paz e alegria. Era um castigo pela desobediência. Porém, Deus não se alegrava com isso. Seu desejo sempre foi o de levar seu povo, obediente, por caminhos de paz. O profeta chama o povo de volta para Deus e lembra que Ele quer refazer o bem e assim devem também agir nas suas atitudes para com seus próximos.
É o que Jesus fala em sua pregação. Deus é extremamente misericordioso e quer que assim também nós sejamos em relação ao nosso semelhante. O cuidado de Deus para conosco, indo às últimas consequências por nós, deve ser o parâmetro para as nossas atitudes e ações em relação ao próximo. Somos chamados por Deus a não desejar, e aguardar ansiosamente, que um mal aconteça a quem pratica o mal, mas nos importarmos e orarmos pela mudança de vida destas pessoas. Precisamos aprender a pagar o mal com o bem. Precisamos ser misericordiosos.


Autor(a): P. Luiz Carlos
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Rio Claro (SP)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 47052
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Mesmo que não sejamos cristãos tão bons como deveríamos ser, e somos ignorantes e fracos tanto na vida como na fé, Deus ainda assim quer defender a sua Palavra, pela simples razão de ser a sua Palavra.
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