Declaração sobre a Crise Global da Biodiversidade e a Necessidade Urgente de mudança Estrutural
O comitê executivo do Conselho Mundial de Igrejas, reunido em Bossey, Suíça, de 22 a 28 de maio de 2019:
Relembra a declaração do CMI sobre a justiça ecológica e a dívida ecológica (Genebra, 2009), que desafia as igrejas a ampliar sua compreensão de justiça e as fronteiras de quem são nossos vizinhos;
Apela para a cintinuidade da reflexão teológica sobre o que constitui a plenitude da vida e o pecado da ganância; redefinir as noções de riqueza e prosperidade, inspirando-se nas tradições e práticas cristãs de ascetismo e promover uma teologia de suficiência e responsabilidade através de formação ecumênica e inter-religiosa, e através do desenvolvimento e disseminação de materiais teológicos, espirituais, históricos e litúrgicos relevantes;
Recomenda um processo de reflexão para que as igrejas continuem aprendendo com a sabedoria e as práticas dos Povos Indígenas, mulheres, comunidades camponesas e florestais que apontam maneiras de pensar e viver gentilmente com a criação;
Instiga as igrejas a serem consistentes na responsabilização de governos, pessoas e corporações pela destruição e poluição da terra, da água e do ar, na busca do desenvolvimento e do lucro;
Incentiva as igrejas a priorizar a defesa da substituição do Produto Nacional ou Produto Interno Bruto por indicadores econômicos alternativos que respondam aos impactos ecológicos e sociais, conforme mencionado no Plano de Ação Ecumênico para uma Nova Arquitetura Financeira e Econômica Internacional (NIFEA);
Convida as igrejas a rever os padrões de consumo em suas comunidades, inclusive discutindo e implementando o Roteiro para uma Economia da Vida e Justiça Ecológica.
Leia o documento na íntegra aqui: versões em inglês, alemão e espanhol.