Conselho Mundial de Igrejas (CMI) envia mensagem ao III Fórum Mundial de Direitos Humanos

22/03/2023


Em 22 de março, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) enviou duas mensagens de vídeo ao Terceiro Fórum Mundial de Direitos Humanos, realizado na Argentina. O fórum, que acontece de 20 a 24 de março, é um espaço público para discutir os direitos humanos no mundo e os principais avanços e desafios nessa área, tendo como eixos o respeito às diferenças, a participação social, a redução das desigualdades e a promoção da equidade e da inclusão social.

As mensagens do CMI, Desigualdades globais, direitos humanos e justiça social e Experiências de construção da paz na América Latina e no mundo, destacam as ideias que emanam da 11ª Assembleia do CMI e reiteraram o compromisso contínuo do CMI em fortalecer os direitos humanos de múltiplas formas.

O CMI reconheceu que vivemos um momento de crises globais convergentes e que estas gravitam em torno da injustiça e de modelos econômicos insustentáveis. As mensagens também afirmaram que o CMI não se orgulha de que a religião seja usada como um instrumento para justificar a privação ou impedir o bem-estar da vida por todos os povos de Deus.

A mensagem sobre as desigualdades globais reconheceu que a religião não tem as mãos limpas e que, por isso, o Conselho Mundial de Igrejas presta especial atenção a estas questões. A tarefa da construção da paz, enfatizou o CMI, é engajar-se no diálogo para resolver disputas, promover a reconciliação e se opor a injustiças e violações dos direitos humanos.

A mensagem sobre a construção da paz na América Latina descreveu o compromisso do CMI desde a década de 1970 e afirmou que as lições aprendidas desde então ainda orientam o foco do CMI nas lutas atuais contra a intolerância religiosa, a violência contra mulheres e crianças, o racismo, xenofobia, a discriminação contra minorias, a pobreza e a injustiça socioeconômica na região.


O Rev. Dr. Kenneth Mtata, Diretor de Testemunho Público e Diaconia do CMI, que entregou parte dessa mensagem, reconheceu que a construção da paz envolve o combate ao racismo, à xenofobia, ao antissemitismo, ao discurso de ódio e outras formas de ódio.

Diante do sofrimento de tantas comunidades em todo o mundo, afetadas por conflitos, esses são alguns dos compromissos fundamentais que assumimos como uma irmandade global de igrejas e estamos determinados a cumprir, juntamente com nossos parceiros ecumênicos, inter-religiosos e da sociedade civil, disse ele.

Artigo originalmente publicado pelo Conselho Mundial de Igrejas (clique aqui). Crédito da foto: Marcelo Schneider

 

Veja as mensagens em vídeo (em inglês):

Desigualdade mundiais, direitos humanos e justiça social

 

Experiências de construção de paz paz na América Latina e no mundo

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