Compostagem

Comida Boa na Rádio

11/01/2019

 

COMPOSTAGEM

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O programa Comida boa na mesa traz dicas técnicas e o faça você mesmo, promovendo a agroecologia e um mundo melhor e sustentável. É produzido pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia, o CAPA, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

Hoje vamos falar um pouco sobre compostagem. Você sabia que pode utilizar materiais orgânicos da sua casa ou propriedade para produzir adubo? Muitas vezes, deixamos de aproveitar materiais disponíveis e compramos adubos químicos ou orgânicos para utilizar em nossas plantas. Alguns materiais que você pode utilizar são: Esterco animal (galinha, gado, porco, ovelha), sobras de comida ou restos de culturas cultivadas, folhas, galhos de árvores triturados e palhada.

COMO FAZER:

Fazer uma pilha, que deve medir 1 a 2 m de largura e de 1,5 a 1, 8 m de altura. A construção da pilha deve ser iniciada com uma camada de restos de culturas até a altura de 20 cm, e a segunda camada com o esterco, a uma altura de 5 cm. Repita esta operação, de modo que a pilha atinja a altura recomendada, sendo a última camada com palhada, não se esquecendo de molhar todas as camadas.

A compostagem leva de 90 a 120 dias para ficar pronta, dependendo do material utilizado e das condições ambientais (no verão é mais rápido). O revolvimento deve ser feito a cada 15 dias, para incorporação do ar, eliminação do calor e excesso de umidade.

O composto pronto apresenta cheiro de terra de mata, agradável, temperatura baixa e não é possível identificar as partículas de restos de cultura e o  esterco.

CONDIÇÕES BÁSICAS:

Se ocorrer a fermentação na ausência do ar (material compactado), haverá perda de nutrientes, odores desagradáveis e proliferação de moscas. 

Umidade: A melhor faixa de umidade está entre 40% e 60%. O material deve mostrar-se úmido, sem, entretanto, escorrer água quando prensado.

Temperatura: A melhor faixa de temperatura é de 60 a 70°C, mas a temperatura irá variar ao longo do processo de decomposição.

DICA: A verificação da temperatura pode ser feita com uma barra de ferro fincada na pilha de composto a uma profundidade mínima de 50 cm. Ao segurá-la, ela deve estar quente, mas não a ponto de queimar a mão.

Quem vive na cidade também pode produzir o seu composto, aproveitando restos de comidas, cascas de frutas e hortaliças. Existem no mercado caixas plásticas próprias para compostagem ou de maneira criativa você pode adaptar embalagens ou estruturas simples. O processo de compostagem é o mesmo como o de pilha. Vai passar por um processo de fermentação e decomposição. Quando acabar a fermentação e o material estiver com uma cor escura e com cheiro agradável, está pronto para usar em suas flores, vasos de condimentos, horta caseira.

O composto é rico em matéria orgânica, nitrogênio e outros nutrientes. O que vai definir sua qualidade é a diversidade de materiais utilizados. Utilize o composto conforme a necessidade das plantas.

Para outras informações acesse: www.capa.org.br
Bom trabalho!


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