SENHAS DIÁRIAS - 21.08.2020
Essa palavra de Isaías é dirigida ao reino da Babilônia, simbolizado nesta cidade. O império persa, comandado por Ciro, está vencendo as batalhas e superando o exército babilônico e conquistando as cidades que estavam sob o seu domínio. O profeta anuncia que a Babilônia confiou nos seus deuses, e viveu em idolatria, com adivinhos, prognosticadores, astrólogos de signos e tantos outros conselheiros, mas nada é capaz de livrar agora. Javé já tomou a decisão de fazer de Ciro o libertador de seu povo, Israel. Os conselheiros aconselharam o reino babilônico a ser arrogante, petulante e confiar apenas em si. Assim, a Babilônia está sendo castigada por Javé e as estátuas de seus falsos deuses serão derrubadas e colocadas com o rosto em terra, em sinal de derrota e submissão, e seus conselheiros serão desmascarados como falsos. Javé está mostrando seu poder, segundo fala Isaías. O profeta anuncia que apenas Javé é Deus e confiar em outros deuses, que não existem e são apenas imagens, faz com que não haja quem livre na hora da dificuldade. Isso vale para nós. A verdadeira sabedoria está na simplicidade e na maravilhosa palavra de Jesus, o Cristo.
Jesus ensina seus discípulos a serem singelos como as crianças e assim participarão do Reino de Deus. As crianças, apesar de também terem atitudes de maldade, são o exemplo de Jesus para uma confiança em Deus e uma vivência de fé simples e sem rancores permanentes. Jesus quer nos mostrar que a simplicidade de uma vivência fraterna, apesar de dificuldades inerentes a qualquer convivência, é o caminho para a verdadeira comunhão entre as pessoas. Assim, a participação no Reino de Deus, já agora, não está na esperteza, na força pessoal, na crítica ácida contra pessoas, mas na simplicidade da luta pela harmonia entre os seres humanos. As crianças, de forma geral, querem apenas brincar e não ter preocupações em serem opressores de seus amiguinhos e ou amiguinhas. Sejamos, também nós, muito mais símplices e dedicados ao bem comum e não usemos as oportunidades para julgar como se fôssemos os grandes conselheiros que Deus colocou a serviço da humanidade. Não somos tão melhores que as outras pessoas. Não somos tão melhores e sábios que nossas irmãs e nossos irmãos na fé. Ouçamos os conselhos de Jesus que nos conduzem para a paz e a alegria da comunhão de fé e vida.