SENHAS DIÁRIAS - 04.05.2022
Salmo 127.3 – Herança do Senhor são os filhos.
Marcos 9.36-37 – Jesus trouxe uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: – Quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, recebe a mim; e quem receber a mim, não é a mim que recebe, mas aquele que me enviou.
O salmista aponta para a importância das crianças na vida da família, da sociedade, da comunidade e da vida em geral. Manter a vida significa manter o planeta terra vivendo. Criança é bênção e como tal deve ser cuidada e conduzida. Uma família com crianças é, normalmente, uma família com alegria e vida transbordante. Para a época do salmista, os filhos também eram uma maneira de preservar a segurança da própria família. Quem tinha muitos filhos também tinha mão de obra para o trabalho e gente para defender suas propriedades. Muitas/os filhas/os era sinal de bênção de Deus.
Em nossos dias, para a grande maioria dos casais, não é mais razoável ter muitas filhas e muitos filhos. A vida atual quase que obriga pais e mães a terem um, dois ou no máximo três crianças. As necessidades que foram criadas ao longo dos anos faz com que se torne difícil manter muitos filhos.
Jesus também sabe da importância da criança na vida das pessoas. Ele as usa para falar do amor de Deus pelo ser humano. Ao mesmo tempo que as usa para dizer como se deve viver diante de Deus e das outras pessoas. A inocência e a simplicidade, comum para a grande maioria das crianças, são exemplo de como os adultos devem se relacionar com seus semelhantes. Cuidar de uma criança faz com que se aprenda a cuidar das demais pessoas. Usemos a simplicidade das crianças, de forma geral, para vivermos em família, em comunidade, em sociedade e assim teremos tempos novos para a vivência na terra. Nosso planeta está sufocando por causa de nós, adultos, a sociedade está aguerrida por causa de nós, adultos, as relações sociais e econômicas estão pesadas por causa de nós, adultos. Precisamos urgentemente aprender o que Jesus está ensinando: precisamos voltar a ser como crianças. Pensemos nisso. P. Luiz Carlos