afresco batismo
(original 1943 de Otto Arnold; restauro 2005 de W.L.Berner)
Localizado na parede do lado esquerdo do Altar, tem 2,8 metros de altura. Remete ao memorial do Batismo, ao qual Jesus se submeteu (Mt 3,13-17).
Este Sacramento foi instituído por Jesus quando enviou os Discípulos:
(Mt 28, 18b-20): Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo; ensinando-os a guardar todas estas cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.
Em frente a este afresco encontra-se a Pia Batismal. Sua existência no Templo contempla os anseios de Lutero quando roga a Deus ... se pinte a Bíblia nas paredes..., para contribuir na doutrina e evangelização. Para nós relembra que nesta Casa de Deus fomos, (são e serão) batizados os Cristãos de Fé Luterana.
Uma pintura que antecede aos anos 50. Mais precisamente consta que este e outros símbolos que estavam pintados sobre e junto ao Altar, e nas laterais das janelas, foram entregues à Comunidade pelo Pastor Hans Wiemer em 31 de outubro de 1943, sendo presbítero presidente, Beno Kersten. Nesta oportunidade, o Pastor Wiemer salienta: Vendo pois os símbolos cristãos, vamos sempre lembrar-nos de que Cristo, o crucificado, deve ser o começo e o fim de nossa vida. Pelo batismo Ele nos aceitou a nós, mas pela fé viva queremos nós seguí-lo. O símbolo do batismo quer lembrar-nos da exortação de Cristo: ‘Em verdade, em verdade te digo, que se alguém não nascer de água e de Espírito, não pode entrar no Reino de Deus’. A água do batismo só não nos faz ficar cristãos, mas é o Espírito Santo quem nos torna em verdade filhos de Deus. Quem se curva debaixo da Cruz de Cristo, este receberá o dom do Espírito Santo.
Por volta dos anos 55~60, estes afrescos foram cobertos por diversas camadas de tinta, deixando escondido a mensagem batismal, e os símbolos, por várias décadas.
Em 2005, para os festejos dos 160 anos da Comunidade, são redescobertos vestígios deste afresco do batismo, e com cauteloso trabalho de arte, resgatado em sua dimensão original, trazendo de volta o esplendor desta Obra e reavivando a memória das pessoas que dele se lembram emocionadas.
Destaca-se que a preocupação está no memorial doutrinário proposto por Lutero, e principalmente que é no legado do passado que vivemos o presente e preparamos o futuro, além de que são nas particularidades e detalhes que nos cercam que identificamos nosso lar.
Queria Deus abençoar todas e todos que desde a terna idade e ao longo de suas vidas, crescem sob a Cruz de Cristo, lembrando-se sempre de que são criaturas de Deus. Amém.