Ação de graças: coleta ou oferta

15/08/2004

Ação de graças: coleta ou oferta

“Certa vez, um garoto foi a um culto onde o pastor falou sobre a diferença entre coleta e oferta. Naquele dia, sua mãe serviu no almoço um gostoso frango assado. O garoto pegou uma coxa do frango para dar ao Totó que estava debaixo da mesa. Quando sua mãe viu isso, gritou:

- Filho, primeiro a gente come a coxa e depois dá o osso para o cachorro.

O garoto, contrariado, não deu a coxa de frango ao cachorro. Após fazer a sua refeição, pegou o osso e deu ao cachorro, dizendo:

- Toma, Totó! Era para ser uma oferta, mas agora é só uma coleta!”

(Essa ilustração, com pequenas variações no texto, encontramos no livro “Amor Sem Fronteiras, Alcides Jucksch.)

Muita gente age da mesma forma em relação a Deus: Dá o que sobra! Outros, nem isso têm dado. Poucos, poucos mesmo estão dando uma oferta. Quando somos generosos, recebemos muito mais do que damos. O livro de Provérbios nos diz: “Há quem dê generosamente e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.” (*) (11.24-25).

Somos generosos para com o outro? Somos generosos para com a Casa de Deus?

Como informação, a nossa Igreja estipulou no Concílio de Toledo (Pr), em 1996, que as comunidades devem enviar ao Sínodo 10% de o que arrecada ( Ler sobre isso no Livreto: Manual para Presbíteros e Presbíteras da nossa Igreja, no 14, Ed. Sinodal.). Portanto, sobre as contribuições dos membros, doações, aluguéis, ofertas, rifas, promoções, almoços, venda de doces, cucas, salgados, etc., deve tanto a comunidade como os grupos nela reunidos, OASE, JUVENTUDE, por exemplo, dar o dízimo ao Sínodo.

Creio que essa modalidade de contribuição, dízimo, também é uma forma de disciplinar, de educar. Mas podemos enxergar outras maneiras de contribuir financeiramente: a da viúva pobre (Marcos 12.41-44), por exemplo. Ela deu tudo o que possuía. Creio que podemos ler nesse texto, dentre outras coisas, que uma pessoa, por mais pobre que seja, não está isenta de colaborar. Contudo, a contribuição não deve ser uma imposição, mas deve brotar do coração. Paulo nos diz também que a contribuição deve ser feita com alegria, não com peso no coração, não por obrigação (Leia em sua Bíblia 2Coríntios 9.6-15.).

Como contribuímos para a obra de Deus? Damos uma coleta ou uma oferta? A sua contribuição com orações, participação nas atividades da igreja, seu engajamento, são fundamentais! Contudo, não esqueça que a sua contribuição financeira é importantíssima para a manutenção dos trabalhos, para a divulgação do evangelho.

Não contribua com a Igreja como se você estivesse pagando um clube! Ao fazer a sua doação, pense: Estou doando para a obra de Deus. Sua oferta não é um pagamento, mas é uma Ação de Graças. Eu agradeço a Deus, por tudo o que Ele tem feito, doando um pouco para a Sua obra. Não vou dar o que sobra. Vou dar uma oferta do fundo do coração!

Alguém disse que a carteira, o bolso, é a parte do ser humano mais difícil de converter. Deixe que Deus te converta por inteiro: bolso e coração. Amém!

(Texto bíblico retirado da Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, Ed. Vida.)
  

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