A IECLB e seus temperos

07/11/2016

 

Lado AÇÃO – Roteiro de estudo

A IECLB E SEUS TEMPEROS

Catequista Joni Roloff Schneider

Para entendermos melhor a partir de que critérios se define a igreja luterana, usamos o exemplo da comida e seus temperos. Um cardápio pode ser o mesmo no sul e no norte, mas os temperos, com certeza, têm gostos diferentes. Uma pessoa quer a comida com mais sal, outra com mais pimenta, outra com cebola e assim por diante. Nem sempre podemos agradar a todas as pessoas com o mesmo cardápio.

Assim é ser igreja luterana em terra brasileira. Somos um país com grandes extensões, com realidades distintas, com comunidades formadas de diversos jeitos. Nem sempre o que identifica os luteranos e as luteranas do sul é o mesmo que identifica os luteranos e as luteranas de outras regiões. No entanto, temos algo em comum. Somos pessoas cristãs, pois fomos batizadas em nome do Trino Deus, cremos no Senhor e Salvador Jesus Cristo e somos membros da “Santa Igreja Cristã”. Pertencemos à Igreja que se autodenominou “Evangélica de Confissão Luterana”. Fazemos parte da família de fé que entende que na Reforma do século XVI, com Martim Lutero, aconteceu a redescoberta do Evangelho. No Catecismo Menor e na Confissão de Augsburgo encontramos os principais ensinamentos da Reforma que nos dizem o que é a Confissão Luterana.

Neste sentido, Lutero firmou seus pensamentos em alguns pilares que resumem a nossa identidade até hoje, que são: a graça, a fé, a Escritura e Cristo.
Material: Imagem abaixo ampliada, folhas de papel ofício coloridas, canetinhas, cartolinas.
Técnica:

a) Mostrar o desenho que segue e pedir que o grupo dê sua impressão sobre ele: quais os personagens, quais os temperos, qual a ação, etc.

b) Ler o texto de Colossenses 3.12-17 e relacioná-lo com as virtudes evangélico-luteranas.

c) Comparar o diálogo inicial sobre os temperos com a forma de ser luterano e luterana na comunidade de fé, nos grupos dos quais participa, na sociedade em geral.

d) Dividir os participantes e as participantes em grupos. Cada grupo define um cardápio (feijoada, sopa, pizza...) e tudo que necessita para preparar essa receita. Depois compara cada objeto e ingrediente com os trabalhos desenvolvidos na comunidade, como por exemplo: numa feijoada, a panela pode ser comparada à estrutura da comunidade, o fogo com o Espírito Santo, os muitos grãos de feijão com os membros, o toucinho com a juventude, o sal com o trabalho diaconal e assim por diante. Quando todos os ingredientes estiverem definidos e comparados, recortar os elementos em papel colorido e montar um cartaz. No final, os grupos apresentam seus cardápios.

Questões finais para reflexão:

- As medidas dos ingredientes mudaram de um grupo para outro? Será que podemos definir uma receita básica para todas as pessoas da comunidade? Lembramos que no corpo de Cristo há variedade de membros e dons.

- Quais os temperos e ingredientes, consequentemente trabalhos, que mais apareceram nas receitas?

- Os cardápios deram água na boca, dando a ideia de uma “comida saborosa” ou foram pouco convidativos, dando a impressão de uma comida sem sabor?


Este estudo teve a linguagem revista e atualizada. A proposta integra o volume 3 da Coleção Palavração denominado “Graça e Fé: temperos para a vida”, publicado em 2003 pelo Departamento Nacional para Assuntos da Juventude da IECLB – DNAJ, sob a coordenação de Cláudio Giovani Becker e impresso por Contexto Gráfica e Editora (ISBN 85-89000-14-1).


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