Um servo do Senhor, que conhecemos muito bem testemunhou disso através de sua vida. Como líder do povo de Israel na peregrinação pelo deserto, Moisés foi imprescindível. Por quarenta anos ele esteve à disposição do Senhor com enorme fidelidade, conduzindo o povo com humildade. Moisés não era infalível, mas submetia sua vontade e a missão que recebeu, constantemente ao Senhor. Assim, a humildade crescia. (Leia Nm 12.3.) Perguntaram a Agostinho, um dos pais da igreja, o que é o mais importante na fé. Ele disse: Humildade! E em segundo lugar? Humildade! E em terceiro? Humildade!
A humildade não permite o egoísmo. Ela nos impulsiona para o diálogo com Jesus. A pessoa humilde sabe que é instrumento nas mãos de Deus. Ela deixa Deus falar e está disposta a aprender. Pessoas humildes tornam o convívio mais fácil.
Em seu fervor pela causa de Deus o pregador suíço Ludwig Hofacker (1798-1828) escreveu a um de seus alunos da missão: “No serviço missionário não se tornem senhores e senhoras. Eu sei que vocês enfrentarão esta tentação. Ó, não se tornem senhores! Isto não convém a ninguém, muito menos a um servo do Senhor Jesus Cristo. Rachem lenha! Varram! Lavem os pés uns dos outros” Quem fizer isto da melhor forma, será grande no reino dos céus. Vocês são... pobres irmãos, que devem vencer pela simplicidade e pela fé, sabendo que o Senhor precisa de diaristas, servos que o amem acima de tudo. Pessoas que não temam a sujeira e que, por amor a ele, não se importem em sujar suas mãos. Trata-se de uma ‘campanha’, e nela não podem trabalhar pessoas que não querem sujar suas roupas. Vocês não são cavalos de corrida, mas devem tornar-se animais de carga.” (Leia At 20.19; Fp 2.3; Mt 20.24-28.)