08/03 (domingo) Atos 5.7-11; Jó 9.1-12

Três horas mais tarde

08/03/2015

O juízo divino sobre Ananias deve ter deixado todos chocados. Ninguém disse mais nada. Ninguém correu ao encontro de Safira para contar-lhe o que tinha acontecido. Ninguém ousou tentar responder às milhares de perguntas que devem ter surgido (Jó 9.3). O silêncio deve ter sido “ensurdecedor”. Muitos devem ter batido no peito e suspirado: “Deus, sê propício de mim, pecador!” (Lc 18.13). Cada um é responsável por cada pecado cometido em seu coração ou por meio de palavras e ações.

Três horas haviam se passado. Então a porta se abre. Sem desconfiar de nada, mas mesmo assim com pensamentos suspeitos, Safira entra. Ela estava preocupada com a demora de seu marido. Será que por gratidão os irmãos ainda estavam com ele? Pedro falou com ela. Ela recebeu uma chance de confessar o complô. Mas, preferiu continuar no acordo que havia feito com seu marido. Permaneceu no pecado. Ela estava certa de que além deles dois ninguém sabia de nada. Ela não sabia que estava testando o Espírito Santo, para ver se ele realmente “sonda os corações...” (Rm 8.27), se ele sabia o que tinham combinado em segredo. Assim que o pecado ficou evidente, ela morreu. Não houve debate. A ação de Deus não foi questionada. Mas a história continua (5.11). Todos ficaram sabendo com quem estariam lidando se quisessem participar da comunidade. É compreensível que prefiramos falar do bom Pastor (Jo 10.11 e Sl 23), do Pai misericordioso (Sl 103.8-13), do Deus bondoso (Sl 112.4), mas também oramos: “Santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). Isto implica em levarmos a sério a forma como nos relacionamos com Deus.
 


Âmbito: IECLB / Organismo: Casa Matriz de Diaconisas
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 31955
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O verdadeiro arrependimento inicia com amor à justiça e a Deus.
Martim Lutero
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