Campanha Em comunhão com as viDas das mulheres


História de vida de Beatriz da Silva Strottmann

10/03/2022

 

Nome: Beatriz da Silva Strottmann

Tempo de participação na IECLB desde o casamento

Paróquia Evangélica de Confissão Luterana no Vale do Paraíba/SP

Sínodo Sudeste

Beatriz da Silva Strottmann, nascida em 1951 em Cruz Alta/RS, de família católica, foi batizada e crismada na igreja. Na adolescência foi para a capital trabalhar como manicure. Passou por muitas dificuldades sozinha, morando na casa de amigas ou de patroas. Muitos anos depois, conheceu o seu amor Guilherme, que é luterano de berço. O dois tiveram uma filha chamada Bibiana. Por exigência do Pastor Osmar Orange, casaram-se um dia antes do batizado de Bibiana, na Paróquia da Paz, em Porto Alegre/RS. Os anos no Rio Grande do Sul foram de pouca igreja, mas muita fé. Devota de Nossa Senhora de Fátima Bia, ao sair do trabalho, fazia suas orações na igreja católica próxima.

Na virada do milênio mudou-se com a família para São José dos Campos/SP. A mudança trouxe desafios como a distância dos familiares e pessoas amigas, e a saída do trabalho. Encontrou na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana no Vale do Paraíba conforto, apoio e comunhão. Logo, fez amizade com a Cristina Röpke, esposa do Pastor Ernani Röpke. Bia passava tardes na casa da Christina, fazendo suas unhas e ajudando a cuidar do pequeno Martin, desde o nascimento. Ela também passou a frequentar as aulas de artesanato em madeira, na casa da Sra. Erica Gielow onde aprendeu a pintar belos objetos em madeira. Foi convidada, junto com Guilherme, para ser madrinha e padrinho de batismo do Philipe, segundo filho do P. Ernani e Cristina.

Bia conquistou muitas amizades com a sua alegria. Com o passar dos anos, a comunhão entre os irmãos e as irmãs se estreitou e Bia viu na comunidade de fé, uma segunda família.

Com a vinda da Pastora Elisabeth Lieven, em 2004, o trabalho da OASE tomou força na igreja incorporando ao seu trabalho, visitação aos membros mais distantes e pessoas idosas da paróquia. Bia foi “figurinha carimbada” nos passeios da OASE, além de participar de Fóruns e retiros de mulheres.

Bia sempre foi uma serva de Deus ativa na comunidade, ajudando na cozinha, levando uma sobremesa para os eventos, confeccionando artesanatos em madeira ou lavando as toalhas das festas. Deus lhe deu o dom para a cozinha e os trabalhos manuais. Suas delícias são sempre elogiadas e suas receitas são um verdadeiro mistério (até para ela). Suas pinturas em madeira são tão bonitas quanto as da professora. E as almofadas que ela costura, são as que tem os pontos mais imperceptíveis.

“Uma outra parte ainda caiu em terra boa e deu frutos, produzindo 30, 60 e até mesmo 100 vezes mais do que tinha sido plantado” Mateus 13.8

Autoria de Bibiana da Silva Strottmann, filha.
São José dos Campos/SP em 18/09/20


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