Folha Distrital: apenas onze edições ao todo
Quando se fala de imprensa nanica — ou pequena imprensa — na IECLB, lembra-se sempre das várias iniciativas de distritos, regiões, paróquias, comunidades e movimentos dentro da Igreja que tentaram traduzir suas experiências para informativos internos ou até para toda a IECLB. E foi com a intenção de abrir a possibilidade de formar certa base comum de reflexão e diálogo num Distrito Eclesiástico, conforme conta o pastor Heinz Wartchow, hoje em Sapiranga (RS), que surgiu a Folha Distrital, no ex-grande Distrito Santa Rosa, na Região 3.
Era um periódico humilde, mas de intenções valiosas, conta Wartchow, acrescentando que pensando nas distâncias, na precariedade das estradas e telefonia, e que tudo isso impedia os encontros e contatos regulares entre as pessoas de interesses comuns, entende-se a importância da Folha Distrital como meio de comunicação entre pastores e familiares das comunidades daqueles tempos.
11 EDIÇÕES
A distância, um dos motivadores da criação da Folha Distrital, também foi um dos motivos do seu fim, em 1973, com 11 números editados. A falta de pessoas que assumissem a tarefa de elaborá-la e editá-la, como, também, a dificuldade em conseguir verbas, segundo conta o pastor Wartchow, foram os motivos principais para a extinção da Folha Distrital. Além disso, a transformação do Distrito Santa Rosa em três teria sido o terceiro motivo.
O estacionamento dentro das programações tradicionais e pouco flexíveis como, também, o individualismo por parte dos obreiro: das comunidades sempre foi e será uma das causas para desmotivar pessoas a encabeçarem empreendimento; deste gênero, avalia Heinz Wartchow. Para ele, estas iniciativas são barradas pelos métodos usados nas tentativas de edificar Comunidades.
Voltar para índice de Um Século de História de Nossa Imprensa