As vezes achamos que esta história da ressurreição da Bíblia só vale para os antigos. Parece que não vale para nosso mundo desencantado das coisas sagradas.
Isto acontece porque lemos as histórias a partir do seu fim já conhecido, o que é um equívoco. Quem vivenciou a crucificação e ressurreição de Cristo de perto sentiu certamente muita confusão com que estava acontecendo.
Desta forma havia diversas maneiras de receber a notícia do Cristo vivo: As mulheres acreditaram primeiro, Pedro, teimoso, demorou até cair a ficha, Tomé teve que tocar nas feridas de Jesus. E teve os vigias do túmulo de Jesus que nada viram. Mas onde a notícia conseguiu chegar, tudo mudou de forma decisiva.
Nada disso mudou até hoje. Vivemos as cruzes desta vida. Vivemos num mundo que crucifica o esforço honesto de viver a vontade de Deus. Quem se esforça pelo próximo, quem luta pela comunidade pode ser reprimido e ridicularizado.
Mas como aconteceu com Jesus que ficou fiel até o fim, ninguém cai mais fundo do que não mão de Deus que revela e aplica sua justiça na história.
Para o ambiente comunitário podemos experimentar no momento uma pequena ressurreição na comunidade de Diadema apesar das incertezas e empecilhos! Veja na próxima página.
Feliz Páscoa!
P. Guilherme Nordmann