Sínodo Vale do Itajaí



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ID: 21

Vinte e cinco anos transformam a gente

24/03/2010


Clóvis Horst Lindner
clovishl@mythos.art.br

Ao longo dos últimos 25 anos, tenho percorrido muitos caminhos. Um deles, porém, tem se cristalizado de forma perene: O Caminho. Para quem não sabe, trata-se do jornal O Caminho (www.jornalocaminho.com.br/), o periódico surgido na antiga 2ª Região Eclesiástica da IECLB e que hoje é o informativo dos sínodos Vale do Itajaí e Norte Catarinense, dessa que é a maior igreja luterana da América Latina.

Ao longo de 25 anos, O Caminho divulgou quase cinco mil páginas de notícias, reflexões e artigos de anúncio, denúncia e proclamação do Evangelho daquele que é "o caminho, a verdade e a vida". Circula mensalmente, com tiragem média de 25 mil exemplares, e a missão de ser um informativo que adotou como slogan ser "um pedaço do mundo luterano em suas mãos".

E eu estou nesta empreitada desde a primeira hora, na primeira reunião de pauta para compor o novo jornal, em fevereiro de 1985. Entrei neste barco de forma despretensiosa, como um obreiro jovem e que tinha sobre seus ombros parte de uma das maiores paróquias luteranas do Vale do Itajaí à época (Timbó), e ainda puxava junto um animado trabalho entre os jovens luteranos do Vale e da RE II.

Para quem entrou mais para somar, sem dar atenção especial aos ferrenhos debates em torno do rescaldo da decisão unilateral da RE II em criar um jornal só seu à época, esta decisão acabou transformando radicalmente a minha vida. De um simples integrante do conselho de redação em 1985, fui paulatinamente assumindo mais e mais tarefas.

A primeira delas veio em 1992. Durante os três anos anteriores, como um dos coordenadores regionais de Juventude, nos havíamos empolgado com a ideia de fazer um jornal para a juventude da IECLB. Surgia assim o "Firmando Pé", que era produzido pela jornalista Irene Zwetsch, pelo estudante de computação Rubens Zischler e por mim.

Esses dois jovens mudaram a minha vida, porque eu gostava de escrever e também tinha uma veia para a arte da diagramação. O Rubens ensinou-me a diagramar no computador, no programa Ventura, que ainda rodava no DOS. Daí para a diagramação do jornal O Caminho e para uma vida inteiramente voltada para a comunicação foi um passo só. Junto com o Rubens e a Irene veio a Mythos Comunicação. Mas essa é outra história...

Por ora, me atenho ao Caminho. Talvez o processo mais desafiador desta experiência no jornal foi a impressionante transformação tecnológica pela qual passou a formatação de jornais nesses últimos quinze anos. E a gente tendo que acompanhar isso tudo... Foi uma gigantesca caminhada de readaptações, de novas aprendizagens e de mundos desconhecidos a serem desbravados, desde o velho Past-Up ao processo inteiramente digitalizado. E tudo isso está longe de se estabilizar, porque a tecnologia nos obriga a novas adaptações cada vez mais velozes e avassaladoras.

O resultado de tudo isso, entretanto, é gratificante. Cada nova edição do jornal, pronta e diagramada, com cada uma de suas palavras colocadas no seu devido lugar com amor, arte e profissionalismo crescente, é para mim motivo de orgulho e de gratidão. Agora, em que O Caminho chega aos 25 anos com uma maturidade editorial e visual digna dos grandes jornais, e demonstra também um bom nível de linguagem comunicacional séria e confiável, não posso deixar de expressar minha satisfação por ser uma parte importante desta caminhada.

Em meio a tudo isso, veio também a tarefa de ser o diretor de redação. Com a aposentadoria do pastor Friedrich Gierus, que foi a grande força motriz que alavancou O Caminho rumo ao grande jornal que ele é hoje, esta parte também cabe a mim. Esta é uma tarefa de grande responsabilidade. Em primeiro lugar porque, para substituir o pastor Gierus, não é fácil. Quem o conhece, sabe bem. Quando todos já estão com a língua de fora, ele liga o turbo e redobra as forças... Um ritmo quase alucinante, de tirar o fôlego. Em segundo lugar, porque é uma tarefa de liderança, num jornal feito historicamente em mutirão. E em terceiro lugar, porque é um papel que exige muito cuidado, muito tato e serenidade, pois é preciso manter um bom nível comunicacional e coerência com a proposta do jornal.

Enfim, 25 anos nesta batalha e muitas lições aprendidas. Algumas delas literalmente mudaram a minha vida. Peço a Deus todos os dias para que eu possa cumprir com dignidade esta grandiosa missão. Todo mundo comete erros e eu certamente falho todos os dias. Mas prefiro fazer as coisas errando do que deixar de fazê-las por medo de cometer erros.

Texto extraído do Blog: www.clovishl.blogspot.com


Autor(a): Sínodo Vale do Itajaí
Âmbito: IECLB / Sinodo: Vale do Itajaí
ID: 3641

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