As atividades presenciais no âmbito do Sínodo Vale do Itajaí estão suspensas até o final do mês de julho, com possibilidade de reavaliação no início de agosto. O motivo é o aumento dramático do número de casos de Covid-19 em toda a região, com risco de comprometimento do sistema de saúde. A decisão do pastor sinodal Guilherme Lieven e do presidente do Conselho Sinodal, Adelino Sasse, revoga inclusive autorizações já assinadas pelo sínodo a paróquias que solicitaram o reinício de algumas de sua atividades.
Em mensagem a lideranças, presbíteras e presbíteros, ministras e ministros do Sínodo, o pastor sinodal apresenta as principais razões da decisão.
“Nesse tempo de pandemia todas as coisas são mais provisórias. Não conseguimos planejar para muito tempo e aquilo que planejamos dura pouco tempo”, justifica Lieven.
Segundo ele, das 32 paróquias do Sínodo, 16 projetaram a retomada de cultos presenciais e obtiveram aprovação sinodal. Mas, em poucos dias a contaminação de pessoas aumentou muito em todo o Vale do Itajaí e as leis que exigem isolamento ou afastamento social e comunitário aumentaram as restrições. Em Blumenau, na primeira quinzena de julho, até os cultos e aglomerações de pessoas em casas foram proibidos.
Assim, o pastor sinodal, junto com o presidente do Conselho Sinodal, Adelino Sasse, pedem o cumprimento dos compromissos assumidos. “Portanto, a retomada de atividades presenciais que aprovamos estão suspensas novamente, em todo o Sínodo até o final de julho, porque prometemos cumprir as leis”, expõe Lieven.
Ele promete que, “no início de agosto avaliaremos a situação novamente e, então, verificaremos as possibilidades da retomada de cultos presenciais em nossos templos”.