Ministros e ministras participaram em agosto e setembro de conferências no modo setorial, reunindo-se por região geográfica do Sínodo Vale do Itajaí. O encontro tem como objetivo priorizar assuntos locais, além de aprofundar o estudo de um tema eclesiástico. Desta vez, nos cinco encontros, foi debatido sobre cremação, a partir do posicionamento oficial da IECLB, que orienta os cuidados a serem observados na prática da cremação, principalmente no que diz respeito ao processo do luto, seu amparo legal e o destino das cinzas.
“Há uma infinidade de práticas e propostas presentes em nossa sociedade quanto ao rito do sepultamento, porém, nem todas estão de acordo com a nossa confessionalidade. A compreensão luterana sobre o assunto não exclui a possibilidade da cremação, mas preocupa-se com a memória da comunidade e da pessoa falecida. Por isso orienta que as cinzas resultantes do processo da cremação sejam colocadas na sepultura, local onde esta pessoa será lembrada como parte importante da história da família e comunidade”, enfatizou o pastor sinodal Guilherme Lieven.
Segundo o estudo teológico, cada pessoa no corpo de Cristo, que é a comunidade local, tem uma história especial e única. A cremação é uma possibilidade, mas não deve permitir que a memória e a história sejam esquecidas. Seja em sepultura ou columbarium, é importante para a família e comunidade ter um espaço para o luto e para as lembranças.