A quem devemos servir e como devemos agir? Josué grande líder do povo de Israel, que viveu na época do Antigo Testamento, alerta o povo: “Temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade. Porém, se vos parece mal servir ao Senhor escolhei, hoje, a quem sirvais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.14-15).
Servir com integridade e fidelidade. Algo que nem sempre é perceptível na vida diária. É fácil exigir dos outros que sejam honestos e coerentes em suas atitudes. É fácil falar mal dos políticos, de suas corrupções e decisões... Porém, antes de exigir dos outros é fundamental que cada pessoa avalie a sua própria conduta. Só assim, é possível agir com convicção e ser exemplo na vida cristã.
Josué decidiu servir ao Senhor e arcar com as implicações de sua decisão. Ou seja, servir ao Senhor (Deus) implica em fazer o que é justo, verdadeiro; implica em ser coerente, honesto, seguir os mandamentos... Diz a Bíblia “quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lucas 16.10). Ser fiel, justo e coerente deve perpassar todas as ações.
Lembro da história de “um senhor que tinha muitas posses. Um dia este homem resolveu fazer uma grande alegria a um construtor pobre e de família numerosa. Pediu-lhe que construísse uma casa boa e bela, devendo empregar o melhor material e escolher os melhores carpinteiros e pedreiros. O construtor aceitou a obra, e o senhor rico esperava encontrar a casa pronta, após a volta de uma grande viagem pelo estrangeiro.
O construtor, vendo-se completamente à vontade, julgou ter chegado o momento para fazer algumas economias. Foi desonesto. E assim, acreditando que a pintura cobriria todas as falhas da construção, empregou material bem inferior e fez o serviço sem capricho. Com isto pretendia gastar pouco e ganhar muito desonestamente.
Passaram-se os meses. O dono voltou. A casa estava pronta. E o construtor, ao entregar a chave disse: - Cumpri o meu dever e construí a casa conforme o senhor me havia ordenado. - Alegro-me muito, respondeu o rico. E devolveu a chave dizendo: - Toma esta chave. A casa é sua, para você e para sua família eu a mandei construir.”
Esta história ensina que em todos os momentos é sempre prudente ser vigilante e honesto. Com as escolhas e decisões do dia-a-dia cada qual vai traçando o seu caminho. Até é possível fazer as coisas de qualquer jeito ou aplicar pequenos golpes, mas ao final cada qual terá que prestar contas a Deus. E para Deus nada passa despercebido. E ainda lembro do ditado popular, baseado na perfeita convivência, que diz: “Não faze aos outros, o que não queres que façam a ti”.
Roili Borchardt – Pastora Vice Sinodal
