Orientados pela palavra bíblica de Atos 2.41-47, onde o modo de vida das comunidades cristãs primitivas é destacado e a vida pautada pela doutrina dos apóstolos, o partir do pão, a comunhão e a oração, que são sinais onde a Igreja é reconhecível segundo a concepção de Lutero, estivemos reunidos como lideranças do Sínodo Sul-Rio-Grandense, no dia 06 de maio de 2017, nas dependências da Comunidade Ascensão, integrante da Paróquia Santa Maria do Sul, em sua assembleia sinodal para deliberar sobre diversos assuntos. Sob a luz dessas palavras e também a partir da visão missionária da IECLB expressada através do PAMI, a temática da palestra do Pastor Altemir Labes, nos levou ao desafio missionário como igreja de Cristo que somos.
Temos tido como igreja uma crescente caminhada no sentido de consolidarmos a ação no que diz respeito ao nosso compromisso com a evangelização, o testemunho e a vivencia prática do amor ensinado por Cristo, nosso Senhor. Clamamos pela ação do Espírito Santo que transforma vidas e coloca pessoas em movimento. Que possamos assumir nossos desafios missionários como servos fiéis de Deus aqui onde vivemos e promovemos vida comunitária, a vivencia cristã apontada pela orientação bíblica anteriormente mencionada. Esse compromisso que vem da fé será vivenciado pela nossa forma transparente e responsável de agirmos em âmbito comunitário, paroquial, sinodal e nacional. Como lideranças sinodais temos compromisso com o Evangelho de Jesus, e este compromisso nos leva a uma ação coerente e efetiva no que diz respeito à administração de nossos recursos, sejam eles financeiros, humanos e, ou, estruturais que temos sob nossa responsabilidade.
Assim sendo, queremos permanecer na motivação para um permanente engajar-se na missão de Deus. Isto deve ser também um compromisso que deriva de nossa reflexão ao longo deste ano de 2017, e a partir do lema bíblico da IECLB que nos lembra justamente que é em Deus que “vivemos, nos movemos e existimos” (At 17.28a).
Assim nos guarde e impulsione nosso Deus Criador e mantenedor da vida, que nos acompanha seja na aflição ou na alegria e que possamos como sínodo ser reflexo daquelas primeiras comunidades cristãs, fomentando também a comunhão entre todas as pessoas que creem em Cristo Jesus, nosso Salvador, a partir das Sagradas Escrituras.
Pelotas, 06 de maio de 2017.