Sínodo Sul-Rio-Grandense



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ID: 19

Em Pelotas e Camaquã o seminário ´Canto e Música junto ao Enfermo´

01/09/2012

01 - Pelotas - Canto e Música junto à Pessoa enferma
02 - Diaconia e Música Sacra - Pelotas
03 - Diaconia e Música Sacra - 19 de maio em Pelotas
04 - Diaconia e Música Sacra - Sede Sinodal - Pelotas
05 - Assessoria - Rodolfo Gaede Neto e Estudantes da Faculdades EST
06 - Canto e Música junto à Pessoa Enferma - Pelotas
07 - Canto e Música junto à Pessoa enferma - Pelotas
08 - Camaquã - Canto e Música junto à Pessoa enferma
09 - Assessoria - Prof Dr Rodolfo Gaede Neto e Estudantes da Facudades EST de São Leopoldo
10 - Canto e Música junto à Pessoa enferma na Unidade Pastor Dohms em Camaquã
11 - Canto e Música junto à Pessoa enferma - 01 set - Camaquã
12 - Canto e Música junto a Pessoa enferma em Camaquã
13 - Canto e Música junto à Pessoa enferma - 01 set - Camaquã
14 - Canto e Música junto à Pessoa enferma na Unidade Pastor Dohms em Camaquã
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Pela primeira vez o Sínodo Sul-Rio-Grandense reuniu, com assessoria do Prof. Dr. Rodolfo Gaede Neto e Estudantes da Faculdades EST de São Leopoldo, membros das comunidades, lideranças e ministros, para uma programação diferente: - escolher letras e melodias que vão ao encontro da pessoa enferma, em se tratando de um momento de crise, de fragilidade. O que será mais apropriado? Várias partituras fizeram parte do vasto repertório trazido pelos estudantes para os grupos de canto e corais na área do Sínodo Sul-Rio-Grandense, especialmente na cidade de Pelotas.


O Seminário reuniu mais de 40 pessoas no dia 19 de maio na sede sinodal, Pelotas e em 01 de setembro, mais de 20 participantes, das paróquias da área norte do Sínodo, na Unidade Pastor Dohms de Camaquã. Ao selecionar letras e melodias, os/as participantes preparavam, com assessoria dos estudantes, estas canções com as vozes e instrumentistas presentes nos seminários. Em Pelotas grupos de canto e corais visitam, semanalmente, hospitais, entoando suas canções nos corredores dos hospitais, disponibilizando folhas com as letras para familiares e também enfermos, em condições de se dirigirem até o corredor e participar.


Além das canções para a visita hospitalar e domiciliar, o pastor Rodolfo preocupou-se em trazer reflexões para a relação que se estabelece quando uma pessoa visitadora vai ao encontro de uma pessoa enferma. Destacou que para membros da igreja a visita está pautada por valores cristãos, onde a pessoa enferma é sujeito e não objeto de nossa ação. Por isso importa que o/a visitador/a tenha consciência de que a pessoa enferma e a sua família estão em situação de crise. E isso é assim, porque estar internado no hospital é ruptura com questões vitais do dia-a-dia das pessoas. Quem visita jamais pode atropelar, mas respeitar o outro.


Fazer-se presente é ouvir. Isto é o maior serviço que se presta, diz o palestrante, citando o teólogo Dietrich Bonhoeffer. Em seguida vem a tarefa de perguntar e, finalmente, falar, cantar ou orar. A presença junto à pessoa enferma, tanto de quem veio para cantar e/ou visitar, é de transmitir à pessoa enferma uma espiritualidade que contribua com o tratamento da pessoa, fortalecendo, por exemplo, a pessoa enferma para a resistência à doença. No caso de uma visita pautada por valores cristãos, é comum que os visitadores venham para estabelecer uma ponte entre o enfermo e a comunidade, família, amigos, ministro/a. O que importa é que a pessoa enferma se sinta amada. Por quê? O maior valor da fé cristã é o amor.


Quanto à música e o canto o P. Rodolfo lembrou as palavras do reformador Martim Lutero, quando diz: ´Na verdade, eu gostaria que todas as artes, particularmente a música, estivessem a serviço daquele que as concedeu e criou. Por isso, peço que todo cristão de valor receba isto de bom grado e ajude a promovê-lo.´ Citando o P. Mauro Batista de Souza, o professor acrescenta: ´A música é uma forma privilegiada de pregar a palavra de Deus. Seus elementos sonoros e rítmicos e, mesmo poéticos possuem bem mais atrativos do que as palavras pronunciadas através da voz.´


Noutro momento, intermediando o canto e a música, Rodolfo trouxe reflexões importantes para quem visita enfermos. São de Dietrich Bonhoeffer, baseadas no livro ´Vida em comunhão´. Foi destacado, para quem visita uma pessoa enferma, a necessidade de ouvir. Bonhoeffer chega a afirmar que a ´pessoa que não consegue mais ouvir o irmão, em breve também não conseguirá mais ouvir a Deus.´ O segundo serviço que se deve prestar ao outro é servir, colocar-se à disposição de uma maneira prática e o terceiro serviço é carregar o outro, carregá-lo também, quando se encontra em pecado, sem querer julgá-lo.


De ambos os seminários, tanto na sede sinodal em Pelotas bem como da Unidade Dohms em Camaquã, resultaram avaliações positivas, o que contribuiu para uma postura mais adequada, de quem se sabe movido em direção do próximo pela misericórdia de Deus.


Divulgação: Dietmar Teske – Sínodo Sul-Rio-Grandense
 


Autor(a): Dietmar Teske - Sínodo Sul-Rio-Grandense
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sul-Rio-Grandense
ID: 16703

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