O momento em que está o povo de Judá, e com isso Jerusalém, é de insegurança porque os exércitos da Babilônia se aproximam. Jeremias anuncia que a infidelidade e a idolatria são a razão deste mal que está às portas. Os reis, os príncipes, as autoridades e as lideranças deram péssimo exemplo e o povo seguiu pelo mesmo caminho, adorando ao deus Baal e praticando o que não era da vontade do Senhor. Deus manda Jeremias caminhar pelas ruas de Jerusalém para ver se encontra alguma pessoa que tenha permanecido fiel a Javé, o Senhor. Jeremias, sabe que a grande maioria está andando por caminhos errados em sua fé e sua vida. Por isso clama diante do Senhor e apela para a aliança feita com Abraão e renovada com Moisés. Por três vezes ele clama diante do Senhor e Deus nega atender seu clamor. Deus chega a dizer que nem mesmo se Moisés ou Samuel se pusessem diante dele, atenderia o clamor. Deus está indignado por causa da insistência do povo em seguir a falsos deuses. Mas Jeremias não se dá por vencido e mantem seu clamor diante do Senhor repetidamente. Sabemos que a destruição de Jerusalém aconteceu, mas um tempo depois, já sob o domínio dos persas, uma nova geração pode voltar a Jerusalém, reconstruir o muro e a cidade. Puderam voltar, pois o Senhor tocou o coração do rei persa. Deus acabou atendendo o clamor do povo. Sua misericórdia sempre é posta em primeiro lugar.
Paulo afirma isso aos coríntios quando diz que Deus é fiel. Seu chamado é para viver em união com Cristo Jesus, seu Filho Amado. Esse chamado significa receber a graça de seu filha e filho de Deus, por Jesus, e ter sobre si, para sempre a misericórdia, a graça e o amor do Pai. Isso se renova sobre nós todas as manhãs e cada dia é uma certeza de que a mão de Deus nos acompanha. Jesus nunca desiste de nós e sempre está na presença do Pai, intercedendo pelos seus. Podemos viver em união com Ele, pois nos ensinou o caminho e a verdade a serem seguidos. Façamos assim.