Foram incontáveis vezes que o povo elevou ao Senhor seu clamor em meio a dificuldades que deixavam as pessoas com a sensação de sequidão e sede de Deus. Como uma terra árida estava o coração do salmista e ele suplica pela atenção do Senhor. Algo de ruim estava acontecendo e seu clamor é intenso. A figura da terra seca serve muito bem para comparação com a vida do salmista naquele momento. A terra seca nada produz e só pode esperar pela chuva ou pela ação externa de alguém. Assim estava o salmista. Seu ânimo estava por terra e ele ergue suas mãos em oração, clamando ao Senhor. É positivo o fato de que ele sabe a quem clamar, pois sua fé, mesmo em meio ao desânimo, é dirigida ao Senhor Deus. Seu coração está firmado no Senhor, pois sabe da misericórdia e do cuidado de Deus para com os seus.
A palavra de Jesus vai ao encontro do clamor dos seus. Ele convida a que coloquem em suas mãos as angústias, as dores, a ansiedade e o peso que as dificuldades colocam sobre os ombros dos sofredores. Jesus sabe dos sofrimentos que se acometem sobre as pessoas e não se furta a cuidar dos que estão ao seu redor. Isso vale para nós também. São inúmeros os momentos de sequidão da alma e de sensação de abandono e desânimo que temos. Precisamos manter nosso olhar fixo no Senhor Jesus, pois Ele se propõe, e o faz, a nos ajudar a carregar nossas cargas e dar descanso em meio as dificuldades. Nossa ansiedade pode, e deve, ser colocada diante do Senhor. Ele saberá nos conduzir em meio a qualquer situação. Façamos isso. Jesus nos ama e quer cuidar de cada uma e cada um de nós. Podemos confiar.