O momento é de dificuldades para Jerusalém e para a terra de Judá. Além dos exércitos babilônicos estarem chegando para conquistar Judá, ainda acontece uma grande seca na região. Não há água e os animais já começam a morrer por causa da sede. A terra sente o calor do sol e não tem como encontrar refresco. Pessoas andam quilômetros por um pouco de água. Através do profeta, Deus afirma que é castigo pela rebeldia e infidelidade do povo de Jerusalém e Judá. Jeremias anuncia que Deus chegou no seu limite. E não está disposto a mudar sua opinião muito breve. Jeremias clama a Deus por três vezes, pedindo que o Senhor tenha misericórdia da terra e do povo, mas Deus não o atende. Está irado. O profeta reconhece diante de Deus que os muitos pecados de todos são a causa de toda esta situação de seca e também a invasão que está por acontecer. Ele clama dizendo que os pecados os acusam, mas pede pela misericórdia do Senhos, conforme Deus mesmo já havia prometido. O profeta confia que esta não é a última palavra do Senhor. Sua misericórdia haverá de falar mais alto.
Hoje, temos um advogado no céu, que intercede por nós diante de Deus e que carregou, ele mesmo, nossos pecados na cruz. É o que Pedro nos diz. Todo o castigo de Deus foi posto sobre Jesus. Podemos, com total liberdade viver para o bem. Todas as nossas dores e dificuldades não são criadas pelo Senhor para nos castigar. Porém, ele permite que o sofrimento aconteça para que tenhamos consciência da presença dele em nossa vida. Podemos, e devemos, olhar para o crucificado e saber que Ele tomou sobre si as nossas dores para nos fazer viver para Deus. Livres do pecado e transformados pela fé podemos seguir os passos do próprio Jesus, enfrentando as dificuldades sabendo que Ele já venceu por nós. Podemos confiar que a dor e a morte já não têm a última palavra. O Senhor Jesus morreu, mas ressuscitou e hoje vive na presença do Pai. Ele é o nosso Senhor. Confiemos e percebamos que estes tempos de dificuldades querem nos ensinar a buscar por sua presença e nos fazer com que tenhamos atitudes, dentro de nossas possibilidades, para cuidarmos uns dos outros. Façamos assim.