SENHAS DIÁRIAS - 29.07.2020
Estas verdades, destes dois versículos, acompanham o ser humano ao longo de sua história. Acompanham também a história do povo de Israel e depois também a da Igreja Cristã. Ou seja a nossa história. Uma compreensão de vida segundo estes versículos é a base sócio-fraternal da fé israelita e também da fé cristã. Porém, ao longo dos séculos ela é negligenciada e resumida a alguns poucos grupos, ao longo da história, que buscam assumir uma vivência diferenciada da sociedade e com ênfases fraternais também na relações econômicas. Esta compreensão é desafiante e vai na contra mão das sociedades de nosso planeta. Isto é, na direção oposta aos valores gestados e vivenciados pela sociedade. Na verdade, se os cristãos conseguisse aplicar este preceito sócio-fraternal não teríamos sociedades como as que temos hoje em tantos países. Não teríamos tantas desigualdades sociais e econômicas como existem. Nada levaremos daqui. As sepulturas de faraós são um dos maiores exemplos de uma compreensão equivocada deste nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. Ao invés de uma postura em acordo com esta compreensão de vida, vemos tanta ganância, ostentação e mau uso das bênçãos de Deus. O que, na verdade, torna as bênçãos em maldição.
Paulo exorta a Timóteo a ter o necessário para viver, pois nada além disso se precisa. E quando temos muita sobra, significa que está faltando para outros. Nossa sociedade exige uma postura de sobriedade em relação a garantir uma velhice estável e com comodidade, para vivermos sem preocupações nesta fase da vida. Isso não pode ser negligenciado e é fundamental. Porém, o que vemos, é uma postura que não se coaduna com os valores cristãos. E estes ficam pelo caminho... Há possibilidade de comida e vida com dignidade para todos os habitantes da terra. Mas tem gente que não quer e prefere fechar-se em suas comodidades. E como diz o pensamentos circulante: São 'eles' que estão fazendo tudo errado! Pensemos nisso. O Senhor é por nós.