SENHAS DIÁRIAS - 12.06.2021
Provérbios 16.18 – O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça.
Lucas 6.41 – Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?
O autor de provérbios dá conselhos para sua comunidade e isso vale para nós também. São inúmeros e para as mais variadas situações, ajudando para que se viva melhor pessoalmente e nas relações com as pessoas que nos cercam. São conselhos para o dia a dia. Entre tantos provérbios está esta referência ao orgulho e à vaidade. Toda pessoa orgulhosa é também vaidosa. O orgulho faz com que a pessoa seja discriminadora e preconceituosa em relação as demais pessoas. Ela sempre vai se enxergar como superior às outras pessoas e vai exigir um tratamento especial para si própria por parte destas demais. A vaidade faz com que a pessoa não tenha limites para sua própria vida e vai quer sempre estar melhor e acima das demais. Com isso, vai restringir seu círculo de amigas e amigos, bem como vai se tornar crítica destrutiva de quem está perto dela. Acabará quase sozinha e até solitária em si mesma. Isso é uma desgraça. O orgulho e a vaidade fazem com que as pessoas não se importem em como conseguir seus objetivos, mesmo que passem por cima das outras pessoas. A vaidade cria quase uma obsessão por mostrar o que se tem. O vaidoso sempre quer que as outros vejam suas posses, seus bens, sua capacidade e se tornará refém de si mesmo, pois necessitará que as pessoas o elogiem ou elogiem suas posses. Não é uma boa viver assim. Você acaba pedindo para que as pessoas venham ver o que você conseguiu. Isso é escravidão.
Ao mesmo tempo, Jesus nos exorta a sermos humildes e enxergarmos nossas próprias limitações e defeitos. Não precisamos apontar constantemente os erros e defeitos das outras pessoas. Precisamos, isso sim, ver onde não somos pessoas que trazem o bem para as que convivem conosco. Enquanto apontamos para os outros, para suas limitações e dificuldades, deixamos de crescer pessoalmente e de nos tornarmos pessoas melhores que vivem em função do amor a Deus e do amor ao próximo. É muito comum querermos esconder nossos defeitos atrás dos defeitos dos outros. Vamos olhar primeiro para nossas limitações e dificuldades e com isso conseguiremos mudar nosso jeito ruim de ser e poderemos ajudar para que outras pessoas também cresçam sob a mão de Jesus, o Senhor. Façamos assim. P. Luiz Carlos