O povo de Israel estava às portas da terra de Canaã. A jornada através do deserto chegara ao fim e haviam sido conduzidos para a terra prometida. Moisés passa as últimas instruções para o povo e uma delas é a importância da obediência aos mandamentos do Senhor. Isso traria bênçãos sobre bênçãos na nova terra e manteria a promessa do cuidado de Deus. É o que o versículo citado diz: Deus abrirá o céu, onde guarda as suas ricas bênçãos, e lhes dará chuvas no tempo certo, e assim abençoara o trabalho que vocês fizerem. Na obediência a Deus está a parte da aliança que cabia ao povo. Deus sempre manteve sua promessa de cuidado e proteção, e o povo havia experimentado ao longo daqueles 40 anos. Ao entrar em Canaã, seriam postos à prova na convivência com os povos do lugar. Deveriam manter as leis de Javé e permanecer sob sua mão, sob sua graça e promessa. Deus assim prometia e cumpriria.
É o que João Batista fala sobre Jesus: Dele vem bênçãos sobre bênçãos, pois Jesus traz Deus consigo e espalha a graça sobre o mundo. O amor de Deus está sobre nós em Cristo e Ele abriu o céu de uma vez por todas, assim a a graça não pode mais ser estancada e se faz presente sobre a humanidade. Podemos confiar e, da mesma forma que o povo de Israel, nos mantermos sob a mão de Deus, fazendo sua vontade e servindo a Ele. João Batista submeteu-se a Deus, deixando Jesus ter a primazia, pois sabia que nele estava tudo o que o ser humano precisava. Somos agraciados por Jesus, pela ação de seu Espírito, e somos chamados a sermos igualmente graça e bênçãos aos que nos cercam. Vivamos assim. O Senhor é conosco.