A situação do povo de Israel não estava nada boa diante de Deus. Moisés precisa interferir em favor do povo pedindo que Deus perdoe mais uma vez, segundo a sua misericórdia. Naquele momento, a vontade de Deus é exterminar com o povo e começar um novo a partir de Moisés. O líder israelita aconselha a Deus e diz que não é uma boa decisão, não que faltem razões para isso, mas Ele, o Senhor, passaria por um Deus raivoso e destruidor que tirou o povo do Egito, prometendo salvar, e o destrói no deserto. Naquele momento, Moisés é mais sábio e mais sensato que o próprio Deus. Ele conhece seu papel de líder do povo, e responsável por sua caminhada até a terra prometida, e intercede diante do Senhor em favor de seu povo. Sabemos que isso dá certo e Deus desiste de destruir, renovando sua aliança e usando mais uma vez de sua misericórdia. Foi necessário que Moisés reconhecesse os pecados do povo e pedisse perdão por eles. Isso agradou a Deus.
Jesus ensina seus discípulos a reconhecer que são pecadores e a pedir perdão a Deus, para que sua misericórdia se renove a cada dia sobre eles. Também ensina que eles são tão pecadores como as outras pessoas e por isso devem agir com misericórdia com elas, assim como Deus age com eles. Da mesma forma, também os faz refletir no fato de que ao pedir perdão para si, ficam comprometidos em dar perdão para quem os ofende. O perdão de Deus exige atitude semelhante da parte deles. Isso vale para nós também. Certamente Deus deve ter momentos de querer exterminar com muitas pessoas por causa de suas terríveis atitudes, haja vista a vergonhosa situação política atual, bem como as denúncias, e comprovações, de roubalheira do dinheiro público que estamos vendo, mas a cruz de Jesus sempre o lembra que os pecados de todas as pessoas estão sobre Cristo e foram perdoados no calvário. Assim como Moisés, Jesus é o nosso advogado no céu, diante de Deus (1.ª Jo 2.1). Perdão gera paz e esse é o nosso alvo. O perdão mútuo é parte do caminho. Vamos agir com sabedoria e andar por este caminho.