O salmista lembra diante de Deus que Ele é o que perdoa e refaz a vida. Por isso há temor e tremor diante do Senhor. Não é medo de Deus, mas profundo respeito e gratidão diante daquele que cuida de seu povo. O povo pode confiar no Senhor e chegar diante dele com a certeza de que há misericórdia e graça na sua presença. As ofertas que eram postas diante do altar no templo agradavam ao Senhor e faziam com que o salmista cantasse a sua alegria de ser perdoado por Deus.
Nós, cristãos, temos mais motivos ainda de gratidão, louvor, temor e tremor diante do Pai, pois em Cristo tivemos nossos pecados perdoados e nossa vida transportada para o Reino da Luz, o Reino do Filho de Deus, Jesus. Isso nos coloca numa posição de também podermos perdoar quem nos machuca ou ofende. Como diz Paulo, assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros. Também na oração do Pai Nosso vemos esta afirmação por parte de Jesus. Podemos e devemos perdoar, pois também fomos e continuamos sendo perdoados. O perdão é sinal claro de amor a Deus e ao próximo. Façamos assim.