Deus usou muitas coisas, muitos animais e muitas pessoas para falar ao seu povo e fazê-lo andar pelos seus caminhos. Os profetas foram instrumentos especiais do Senhor para chamar a atenção do povo em relação aos mandamentos que visavam o bem, nunca o mal. Israel foi constantemente rebelde para com a Palavra e os mandamentos do Senhor. Essa era a principal queixa de Deus, através dos profetas. O povo tinha os mandamentos e todas as outras palavras dadas pelo Senhor, especialmente através de Moisés, para viver segundo o bem e ter a paz e o cuidado de Deus sobre si, mas sempre caía em desobediência. E quem tinha mais responsabilidade diante do Senhor, os reis, os profetas da corte e do templo, as lideranças religiosas, era quem mais desobedecia e ensinava o povo a também errar. Oseias expressa essa dor de Javé, o Senhor: escrevi milhares de leis... mas as rejeitaram como se fossem sem valor. A queixa de Deus era que o povo podia escolher a boa lei e os bons mandamentos, mas teimava em escolher aquilo que não era da vontade de Deus. Era como se tivessem um copo de água e um copo de veneno, soubessem o conteúdo de cada um, e ainda assim escolhessem o veneno. Os profetas sempre exortavam para que Israel voltasse aos mandamentos de Deus, que eram vida e verdade.
Jesus expressa isso ao dizer que veio para falar a verdade. Sua pregação era falar e aplicar de forma correta os mandamentos, pois eles não perderam o valor para exortar e ensinar o caminho do bem, da verdade. Ele é enfático em dizer que quem é da verdade vai ouvir sua voz e andar segundo a palavra e os mandamentos de Deus. Isso vale para nós. Os mandamentos de Deus não servem para trazer salvação ao ser humano. Jesus fez isso na cruz e na ressurreição. Mas os mandamentos não perderam sua força de exortação e de auxílio para nos mantermos na caminhada de fé em Jesus, em Deus. A verdade está em Jesus e na sua palavra. Podemos e devemos confiar, e assim viver segundo Cristo, em tudo o que Ele ensinou. Louvado seja o Senhor Jesus e sua Palavra.