Ao longo da caminhada de Javé, o Senhor, com o povo de Israel, inúmeras vezes esta foi sua queixa em relação ao povo: estou de braços abertos, pronto para receber este povo de volta aos meus caminhos, mas ele escolhe seus próprios caminhos e que o levam para mais longe de mim ainda. Sabemos que constantemente os profetas precisavam exortar o povo a deixar de correr atrás de outros deuses, atrás do dinheiro, atrás do poder, atrás do egoísmo, da ganância, e voltar para a paz, para a justiça, para o bem e para o amor recíproco que estavam nos caminhos do Senhor. Deus sempre insistiu na atitude de chamar seu povo de volta para tê-lo sob suas asas e conduzir seus caminhos em segurança, em alegria e em paz. Muitas vezes o Senhor permitiu que povos vizinhos tomassem conta de Israel, como castigo e lição por causa da desobediência do povo. Era o jeito que Deus também usava para chamar a atenção em relação ao seu amor e cuidado que eram desprezados. O Senhor nunca desistiu de seu povo.
Isto se mostrou definitivo e pleno na vinda de Jesus. Ele morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado, nos diz Paulo. O castigo foi posto, de uma vez por todas, sobre Cristo, o Senhor, que pregou a duplicada de nossa dívida de pecado para com Deus, na cruz. Assim encerrou a dívida e o pecado, com seu poder de condenar, foi vencido por Cristo. Isto é amor total. Deus desce até nós, em Jesus, e assume nossa condição de pecadores perdidos e nos dá a sua condição de santo, em Cristo, com o passaporte para o perdão e a salvação eterna. Os braços de Deus continuam abertos, incansavelmente, e nunca mais se fecharão. O propósito é alcançar todos os seres humanos, pelo ato de Jesus. Sejamos voz de Deus para chamar as pessoas para a fé e para a salvação eterna.