A afirmação do salmista, e que é motivo de louvor no momento, é que o Senhor protege os estrangeiros que estão na terra de Israel, bem como as viúvas e os órfãos, que simbolizam os fracos e carentes, necessitados de cuidados por parte de quem tenha com que ajudar. Mais uma vez vemos a afirmação de que o Senhor se preocupa de forma especial com quem está passando por dificuldades e precisa de ajuda emergencial, bem como a longo prazo. Como brasileiros, queremos que os países vizinhos, bem como mais distantes, tenham governos e políticas econômicas responsáveis e consequentes, para que a população não passe por necessidades. Como também queremos isso para o nosso país. Já a anos passados, e muito mais agora, vemos estrangeiros vindo para o Brasil em busca de ajuda para dificuldades criadas por governos incompetentes e mal intencionados, adeptos de ideologias que visam apenas o poder. Como também de políticas econômicas equivocadas e tendenciosas, bem como de interferências exteriores que ao invés de ajudar, atrapalham mais ainda. A luta pelo poder ideológico está em primeiro lugar e as populações são relegadas à massa de manobra e sofrem consequências duras como fome, falta de moradia, falta de saneamento básico, falta de saúde pública e tantas outras coisas que afetam o dia a dia. O salmista diz que Deus está preocupado com os sofredores e sem lugar. Nós também precisamos perceber as necessidades prementes dos estrangeiros que estão chegando ao país. Neste momento, são suas vidas que estão em perigo. Não é hora de xenofobia insana, mas de ajudar onde for possível. Nosso país precisa ser cuidado também, e a população luta com dificuldades, mas temos com o que ajudar e precisamos fazer.
Maria, mãe de Jesus, na sua fragilidade de mulher daquela época, canta uma canção de denúncia contra os que não abrem seus olhos para os que têm fome e falta de tantas coisas básicas para sobreviver. Ela anuncia que Deus está olhando para as distorções existentes na sociedade da época e atual. Como Ele vai agir, não sabemos, apenas ela diz que Deus vai equilibrar a balança de alguma forma. Na verdade, seu cântico quer ser um chamado para que os seus ouvintes, de forma especial os cristãos, procurem, voluntariamente e de boa vontade, procurem agir para amenizar o máximo possível estas distorções em nossa sociedade. Isso acontece nas atitudes do dia a dia, bem como na busca por políticas e políticos responsáveis e por uma economia que vise o bem estar da sociedade e não apenas a manutenção de sua ideologia. O Senhor veio a nós em Jesus e quer que nós vamos aos outros da mesma forma. Ele nos ama e quer que também amemos ao nosso próximo,que também é o estrangeiro. Pensemos nisso.