O salmista dá seu testemunho de livramento. Ele passou por momentos muito difíceis. Porém, como ele mesmo diz, clamou ao Senhor e foi livrado. Ele estava às portas da morte, aflito e até apavorado, pois a situação era complicada. Seu clamor dirigiu-se a quem o podia livrar e ele não foi decepcionado. Sua súplica é bem específica: Salma-me da morte! Também nós, tantas vezes, passamos por situações angustiantes e aflitivas. Muitos já experimentam a presença da morte batendo à sua porta e pensaram que não havia mais solução. Mas o Senhor ouviu o clamor, agiu maravilhosamente, também e especialmente através da medicina, restaurando a vida e recuperando a dignidade da pessoa. Assim experimentou o salmista. Ele foi livrado quando já estava vendo sua vida sendo perdida.
A experiência dos discípulos a bordo do pequeno barco foi também apavorante e aflitiva. Perceberam a morte em torno deles. Ao invés de olhar para Jesus, e como ele estava, olharam para o mar e o vento ao redor deles. Se percebessem que Jesus estava dormindo em meio à tempestade, teriam confiado. Mas olharam apenas para as suas próprias possibilidades, as quais nada podiam diante da procela. Apesar de não perceber a situação real, Jesus estava sossegado e eles também poderiam ficar, eles fizeram o que precisamos fazer: buscaram por quem podia fazer algo de concreto. A pergunta que dirigiram a Jesus é a mesma que muitas vezes nós também fazemos: Senhor! Não te importas com toda esta aflição? Somos ensinados a confiar mais no Senhor e saber que Ele sempre terá a última palavra. O que Ele permite e quer que aconteça, assim será. Confiemos que Ele sempre quer o melhor e o mais conveniente para nós.