O salmista sabia que o povo de Deus, seu povo, afastava-se constantemente dos caminhos do Senhor. Já haviam acontecido inúmeras situações onde Deus permitiu sofrimento, e até o colocou sobre o povo, para sacudir as pessoas e fazê-las perceberem seus pecados. Ainda assim, a teimosia levava a andar longe do Senhor. Voltar para Ele era o chamado constante que Deus fazia ressoar aos ouvidos do povo. A promessa de Deus para Israel era de proteção e cuidado, na media em que permanecessem nos seus caminhos e mandamentos. Esse seria o testemunho do povo para os outros povos: nosso Deus é Deus cuidadoso e fiel. O salmista se agarra nesta promessa e lembra o Senhor de mantê-la em relação ao povo. Ele sabe dos caminhos tortuosos e da desobediência que existe, mas clama por misericórdia e pela bondade do Senhor, e assim serem um testemunho para os outros povos. Ele sabe a quem clamar e onde buscar cuidado e proteção, apesar dos pecados e desobediências.
Paulo fala aos efésios e anuncia que a graça de Deus, em Jesus, encheu a terra com misericórdia, amor e salvação. Este era o plano de Deus desde a eternidade, para que a salvação e a vida eterna nos alcançassem. Em Cristo Jesus tudo está refeito, o céu e a terra são um novamente, como o eram no começo, apenas aguardam a revelação plena da glória de Cristo em sua segunda vinda. Isto é motivo de júbilo e de adoração ao Senhor, pois a vida se refaz na cruz e nos presenteia com a eternidade na ressurreição. O plano secreto de Deus, aguardado por séculos, se concretiza em Cristo e a salvação se estabelece para toda a humanidade. Assim como Jesus une céu e terra, assim também nós precisamos unir as pessoas que nos cercam. Nossa atitude deve ser de refazer vidas, retomar caminhos, reunir afastados e trabalhar em prol da paz e do bem. Façamos isso.