Isaías traz a apalavra de Javé ao povo e exorta a não fazer imagens para representá-lo. Deus não quer isso. Deus quer ser cultuado no templo, ou na sinagoga, e não diante de imagens. O povo de Israel sempre conviveu com povos que tinham muitas imagens de seus deuses e se via motivado a também querer mostrar seu Deus através de alguma imagem. Javé não aceitava ser limitado por uma imagem, pois nada podia descrever ou comparar com seu poder e glória. Ele é o Senhor do mundo e não aceitava ser comparado aos falsos deuses cultuados por outros povos. Uma imagem o colocaria como mais um deus entre tantos.
Os cristãos mantiveram esta prática de não cultuar imagens que representassem Deus. A confissão de que Deus é único, e não há outro, permaneceu para a Igreja cristã. Sua ação se manifestou também através do Filho, Jesus, o Cristo, e do Espírito Santo. Nós temos Jesus como Senhor e Salvador, o qual é um com o Pai e com o Espírito. Mantemos a mesma compreensão com respeito a imagens, pois não ousamos limitar o Senhor do mundo a uma obra criada por nós. Cultuamos a Deus, a Jesus e ao Espírito em espírito, pois Deus é espírito, como disse Jesus à mulher samaritana (João 4). Mantenhamos firme nossa adoração ao Deus único, nosso Senhor.