O profeta Ezequiel traz uma palavra de exortação e denúncia contra a terra de Israel. Ele diz que o fim virá, no futuro, para todo o mundo, mas naquela ocasião o fim estava próximo de Israel. Sobre Israel estava a ira de Deus, pois não fora fiel e nem andara nos caminhos e na vontade de Javé, o Senhor. O país seria invadido e destroçado por inimigo e de nada valeria os bens amealhados. O ouro e a prata não teriam valor algum, pois não haveria o que comprar e a fome bateria à porta de todos, e não poderiam comer ouro e prata. A denúncia se faz contra a cobiça, a ostentação, a ganância e, por conseguinte, contra a falta em auxiliar necessitados e carente do povo. E mais, a riqueza, na ocasião, fez com que andassem despreocupados com a vontade de Deus e o bem ao próximo, e fossem cultuar outros deuses fabricados com ouro e prata. Deus estava indignado com este jeito de ser e viver de Israel.
Jesus mantém este mesmo foco e diz que a omissão para com a necessidade de pessoas carentes é o mesmo que fazer desfeita ao próprio Cristo. Sempre que deixamos de ajudar a quem nos pede, deixamos de ajudar ao Senhor, pois é no amor ao próximo que demonstramos o nosso amor a Jesus, a Deus. O Senhor nos exorta sobre vivermos na cobiça, na ostentação e na ganância. Isso é absolutamente contra a vontade de Cristo. Não há como afirmar que o luxo é bênção de Deus. Sempre foi um jeito de mostrar que a vontade de Deus não é colocada em prática. Enquanto muitos têm muito pouco, poucos têm muito ou quase tudo. Pensemos nisso e vivamos, segundo nossas possibilidades, e ali onde vivemos, conforme a vontade e o querer do Senhor, segundo a palavra e o exemplo de Jesus.