Algo “invisível”...
Algo “invisível” chegou e colocou tudo no lugar. De repente os combustíveis começam a baixar, a poluição baixou, as pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele. Os pais estão com os filhos em família, até o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens e o lazer também. De repente, silenciosamente, voltamo-nos para dentro de nós mesmos, e para o próximo, e começamos a entender o valor da solidariedade e de quem se dedica pela sociedade.
Num instante nos damos conta de que estamos todos no mesmo barco. As diferenças sociais, culturais, econômicas, raciais se tornam tão inúteis. Poderíamos continuar assim depois que a situação seja controlada. As prateleiras dos mercados começam a se esvaziar e os hospitais começam a se encher. Nos damos conta que o dinheiro e os planos de saúde não tem muito valor, pois também os hospitais particulares estão apreensivos e com receio do que pode vir pela frente.
Nas garagens ou nos estacionamentos os carros estão parados – os top de linha e os mais antigos -, simplesmente porque não se pode e nem é conveniente sair.
Bastaram alguns dias e algo “invisível” para que o mundo se dê conta da nossa fragilidade. A necessidade de cuidarmos uns dos outros se torna a melhor arma contra o “invisível”. Se não cuidarmos de nós e dos outros, ninguém vai viver em paz. O temor está presente em nosso dia a dia.
Porém, há outro “invisível” que se faz presente. É nesse outro “invisível” que queremos descansar e manter nosso olhar fixo. Ele é o Senhor, o qual nos acompanha em tudo e em todos os momentos.
Não esqueçamos, bastou alguns dias e algo “invisível” para nos darmos conta de que precisamos uns dos outros e se o outro não estiver bem eu também sofrerei as consequências. Isso lembra a palavra de Paulo que nos diz que somos um corpo, se um sofre, todos os outros sofrem. Cuidemos de nós e dos outros e mantenhamos a confiança e a paz em Deus, em Jesus. Ele é o Senhor sobre tudo e todos e tem a última palavra! (texto baseado num relato anônimo)