No dia das mães muitas famílias se reuniram para comemorar esta data com abraços e presentes. Isto nos leva a refletirmos sobre modo como estamos alimentando a afetividade entre mães, filhos e filhas neste mundo em que vivemos.
O Salmo 139 nos relata que Deus sabe tudo o que fazemos e que de longe conhece todos os nossos pensamentos, conforme o versículo dois. Você deve estar se perguntando como Deus nos conhece tão bem? No versículo 13 e 15 diz: “Tu criaste cada parte do meu corpo, tu me formaste na barriga da minha mãe. Tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo”.
Quando lemos que fomos formados na barriga das nossas mães, podemos pensar em três questões:
1- Como a criança é alimentada na barriga (útero) de sua mãe ?
2- Quais cuidados a mãe deve ter durante a gravidez?
3- Quanto tempo as crianças permanecem na barriga (útero) da mãe?
A reposta da primeira pergunta todos sabem que a criança é alimentada pelo cordão umbilical. Para a segunda pergunta, as pessoas responderam no culto, que se deve ter cuidado com a alimentação, afetividade e amor da mãe e de toda a família. A terceira pergunta todos sabem que a gravidez dura nove meses e após deve-se preparar para o parto, o nascimento da criança.
Peço que façamos de conta que a barriga (útero) da mãe é o mundo em que vivemos e o cordão umbilical é a fé em Jesus Cristo. A partir daí podemos nos fazer as seguintes perguntas:
1- Qual o alimento que damos aos nossos filhos e filhas no dia a dia? Qual o alimento absorvido pelos jovens no dia a dia?
2- Estamos tendo a mesma relação de afetividade entre filhos, filhas, mães, pais e família, como ocorre no período da gravidez?
3- As mães não continuam sempre grávidas! E neste mundo em que vivemos, como estamos preparando os nossos filhos e filhas para “nascerem” para o mundo?
O alimento Jesus Cristo nos dá diariamente. No Evangelho de João capítulo 13, versículos 34 e 35 ele diz: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos”.
O alimento é passar estes valores contidos nos ensinamentos de Jesus Cristo, ou seja, preparar os filhos e as filhas para “nascerem”. Assim poderão ser discípulos e discípulas, sujeitos de transformação na família, comunidade e sociedade. Que possamos lembrar da promessa que encontramos no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 6: “Porém sou bondoso com aqueles me amam e obedecem aos meus mandamentos e abençôo os seus descendentes por milhares de gerações”. Amém.
P. Fábio Staggemeier
Paróquia de Não-Me-Toque
