Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus (Mateus 5.9).
A escalada da violência em nosso país é notória e assustadora. A violência se revela nos relacionamentos pessoais, familiares, domésticos, no trânsito, nas redes sociais, e chega ao crime organizado. Convivemos diariamente com notícias e cenas chocantes. Em alguns casos, a ação de combate à violência, pelo poder público, é igualmente violenta.
Nos últimos dias, ações policiais no Rio de Janeiro/RJ e em Umbaúba/SE foram marcadas por extrema violência e desprezo à vida. Genivaldo de Jesus Santos foi morto por asfixia com uso de produto químico dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal. Não é possível calar e aceitar como normal este modo de proceder. Sabemos que as forças policiais trabalham sob pressão, colocam suas vidas em risco e nem sempre têm remuneração adequada. Isto, porém, não pode servir de justificativa ou de pretexto para agir com violência. Muitas vezes, pessoas inocentes são vítimas das forças que deveriam protegê-las.
A paz está na essência do cristianismo. Por isto, conclamamos nossas Comunidades e a sociedade em geral a uma mudança radical: da violência para a paz, da injustiça para a justiça, do ódio para o amor. Jesus Cristo sofreu violência, morreu e ressuscitou para nos dar a vida plena. Jesus nos deixou a sua paz e nos deu orientações para superar a violência. O Tema do Ano da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) – Amar a Deus e as pessoas – é inspiração para agir. Vamos orar pelas pessoas que sofrem violência e promover a paz e a justiça em nosso meio, seguindo a indicação do Lema bíblico para 2022: “não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade” (1 João 3.18)
Pa. Sílvia Beatrice Genz
Pastora Presidente da IECLB
P. Odair Airton Braun
Pastor 1º Vice-Presidente da IECLB
P. Dr. Mauro Batista de Souza
Pastor 2º Vice-Presidente da IECLB