Gosto muito daquele quadro onde o papa Francisco imita o ato de lavar pés como uma das marcas do seu pontificado. Na verdade ele reafirma o que o mestre ensinou: No meu Reino é assim, aquele que quer ser grande seja o que serve os outros. Na prática isso não é tão fácil.
O servir de Cristo estava ligado à necessidade fundamental do ser humano: Vida! Vida plena e abundante.
Muitas vezes somos desafiados a servir os outros. Querem nos fazer de “capacho”. Exigem que cuidemos dos seus interesses mesquinhos em egoístas. São até hábeis em lembrar passagens bíblicas que nos desafiam a servir, falam do amor ao próximo, mas esquecem o mérito, a essência do ensinamento de Cristo.
Jesus diz: O filho do Homem veio para servir e dar a sua vida para salvar muita gente. Para salvar ele se dispõe oferecer a própria vida.
Salvar é a palavra chave. Salvar do quê? De quem? A Bíblia fala em salvar do pecado, de Satanás, do inferno, do poder do mal. Quando Jesus faz isso ele, na verdade, está nos salvando de nós mesmos, em primeiro lugar. Ele nos salva de nosso egoísmo, de nossa ignorância em relação ao que é vida verdadeira.
Se todos os que tivessem poder nesse mundo se colocassem como aquele que serve acho que grande parte dos problemas estariam resolvidos.
Aqui surge outro problema. Podemos querer que Jesus fique lavando nossos pés para sempre e esquecer a outra parte de seu ensinamento: “Vocês me chamam de mestre e senhor e eu sou de fato. Se eu que sou mestre e senhor estou lavando os pés de vocês é porque vocês são chamados a agir, viver da mesma forma.”
Oração: Senhor, tu me serviste de tal forma que trouxe salvação à minha vida. Quero viver para te servir e servir ao teu Reino. Como já disse João Batista: Que Cristo cresça e que eu diminua, até porque já me fizeste sentir como o filho mais querido de Deus, por teu amor somente. Amém.