Esse trabalho de orientação para jejum e desintoxicação, teve seu início dentro da igreja (IECLB), mais especificamente no Sínodo Uruguai, na época, Distrito Uruguai, no ano de 1990.
A experiência foi levada para outros lugares, e hoje acontece em vários sínodos. Por vezes organizadas pelos obreiros, e outras por grupos de leigos.
Os encontros estão abertos para pessoas de outras comunidades e confissões religiosas.
As pessoas interessadas, podem informar-se na sua comunidade, com o Pastor, ou pessoas que já participaram.
Se tiver dificuldade de obter mais informações, faça contato diretamente com o nosso Sínodo.
Jejuar é o meio de cura mais antigo, mais natural e mais eficiente que existe. Jejuar significa limpar-se.
Jejuar elimina a causa das doenças, ajuda a curar doenças, e pode ajudar a evitar uma cirurgia.
Em tempos remotos, testemunha a Bíblia, se jejuava muito, pois jejuar não só devolve a saúde física, mas conjugado com oração e meditação trás fortalecimento espiritual.
A prática do jejum é tão antiga quanto a história da vida na terra. Ela está presente no instinto do animal, como o cão que interrompe a alimentação normal, come grama, para provocar vômito, cava um buraco na terra em lugar confortável e pouco iluminado, onde seu corpo repousa por um
período de jejum do qual só se levanta para beber água.
O jejum é realmente um tratamento muito rigoroso, mas é a medida terapêutica mais comum, eficaz e barata para todas as enfermidades.
Para quem vive numa mentalidade consumista de conforto e prazeres alimentares de todas as espécies e sem critérios, a palavra jejum pode soar estranha e até parecer contrária à natureza.
Na cultura ocidental, parar de ingerir significa começar a morrer. Se levarmos em conta o ritmo de vida que, via de regra, temos nos imposto, realmente parece que o jejum é impossível. Trata-se de uma atividade que exige renúncia, um despir-se de conceitos e preconceitos.
Não existe nenhuma doença limitada à apenas um ponto do nosso corpo. Todo órgão é um campo de atividade que atinge todo o ser humano, em maior ou menos grau.
Não é o estômago que tem fome, ou a garganta que tem sede, nem o cérebro ou o coração que estão tristes. É o ser humano como um todo que apresente sintomas nestes pontos.
A cura fundamental para todas as doenças é a reconstituição celular do corpo. Para isso precisamos em primeiro lugar, inibir a prisão de ventre, e nesse processo, o jejum é o principal elemento desencadeador.
Como agente de saúde, o jejum atua deixando o organismo descansar do trabalho digestivo diário, para que as energias que atuariam na elaboração de alimentos, atuam nas funções de eliminação.
A debilidade, fraqueza de alguém já doente, é erradamente atribuída à falta de alimentos. Procura-se então combatê-la com super alimentação, como carnes, ovos, leite, caldos concentrados, queijos... o doente é obrigado a comer o tempo inteiro.
Dentro da nutrição natural, a explicação é simples: a debilidade é depressão de energia vital, por desnutrição e intoxicação. Chega-se a este estado, não por falta de alimento, mas por seu mal aproveitamento. Este vem por putrefações intestinais que produzem substâncias desvitalizadas que por sua vez levam à desidratação orgânica no intestino. Entrando em rápida decomposição pela putrefação, materiais tóxicos passam para o sangue, e deprimem a vitalidade da célula, e o organismo como um todo.
Como as putrefações elevam a temperatura intestinal, as carnes, os ovos, os leites, chegam como a lenha chega para o fogo, e preparam novos transtornos. Neste círculo vicioso, o doente consome sua vida.
Durante e após o jejum, onde ocorre uma desintoxicação, é muito importante uma orientação de como agir para o processo ter seu efeito completo e eficaz.
Marlene Zizemer Gaede
Teutônia/RS.