Encontrei no livro A imitação de Cristo, a seguinte frase: “Enquanto carregarmos conosco este corpo frágil, nunca poderemos estar sem pecado, nem viver sem canseira e dor.” Isso me fez pensar sobre as muitas vezes que nos encontramos desalentados e sentimo-nos desconfortáveis. Parece que o cansaço e o desânimo são nossos fiéis e inseparáveis companheiros. Lembrei-me então de Gn 3.16-19: ali está escrito que a dor, a fadiga e as dificuldades hão de acompanhar o ser humano enquanto ele viver.
Será mesmo que seremos acompanhados pela canseira, dor, desânimo, medo do fracasso, incerteza quanto aos nossos projetos e outras fraquezas, até o túmulo?
Sim, é isso mesmo! Mas isso não é o fim. II Corintios 5.4 diz que isso nos deixa muito angustiados, mas somente até que “O mortal seja absorvido pela vida”. Chegará o dia onde, como fiéis em Jesus, seremos revestidos, feitos novos, transformados. Paulo em I Co 15.42ss ensina que se semeia corpo em desonra, mortal, sujeito a todo tipo de canseira e dor, mas um dia Deus ressuscitará o mesmo corpo em glória, em poder, corpo que não estará mais sujeito às doenças, dores, fraqueza e nem propenso a envelhecer.
Esta é nossa viva e grande esperança: mesmo que a canseira e a dor nos acompanhem até o túmulo, sabemos que lá ficarão. Enquanto nós, que cremos em Jesus, não ficaremos lá, mas levantaremos e viveremos por toda eternidade, sem tudo aquilo que nos quer abater aqui. Por isso não viva como se a dor e a canseira fossem os vitoriosos, nós que estamos em Cristo somos vitoriosos. Podemos seguir triunfantes, pois a vitória sobre canseira e dor nos aguarda.
Cordiais saudações,
Carlos Alberto Kunz