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ID: 15

Da semente até a boa colheita - meditação em três partes (João 12.23-26) - Parte 2

11/11/2019

João 12.25
Germinar
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Aquele que ama a sua vida a perderá;
ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo a conservará para a vida eterna.

(João 12.25)

No estudo anterior, meditamos na afirmação de Jesus, onde ele se compara a semente de trigo: se não é plantada, não cumpre sua vocação, não produzirá fruto. Ele nos fala de sua morte, que abriu a porta para que muitos possam experimentar perdão dos pecados, verdadeira comunhão com Deus, e vida eterna. Mas o versículo em destaque relaciona a atitude de Cristo com nossas atitudes. O que é necessário para que o potencial de Deus para nossas vidas seja plenamente desenvolvido?

O potencial desperdiçado – No evangelho de Mateus 25.14-30, Jesus nos conta a história de três empregados que recebem a incumbência de tomar conta dos bens do seu senhor enquanto ele viaja. Dois deles utilizam aquilo que receberam, e fazem multiplicar, apresentando o resultado ao proprietário quando ele retorna; enquanto o terceiro, justamente aquele ao qual foi destinado menos, apresenta ao seu senhor exatamente aquilo que havia recebido antes da viagem. 
Por medo, ele havia guardado, “escondido” a porção recebida. Os dois primeiros são elogiados, mas o terceiro é chamado de “empregado mau e preguiçoso”.

                                                  Há sempre desculpas para não servir a Deus, é muito triste quando nossas vidas são casos de dádivas                                                 desperdiçadas, que não foram sequer utilizadas!

Voltando a pensar na semente que é plantada: ela tem uma missão, que é crescer. Mas é importante lembrar que no germinar, ela não cresce apenas para cima, em busca do sol, mas também para baixo, deitando raízes, que irão sustentar seu crescimento.

Jesus nos fala da importância das raízes na explicação da parábola do semeador:                                                                                                                      
as sementes que caíram onde havia muitas pedras são as pessoas que ouvem a mensagem e a recebem com muita alegria. Elas não têm raízes e por isso creem somente por algum tempo; e, quando chega a tentação, abandonam tudo
(Lucas 8.15)

Todos percebem nosso crescimento externo, e ninguém deseja ficar embaixo da terra para sempre; mas em sua ânsia por crescer e mostrar quem você é, não esqueça que há um desenvolvimento interior, que sós e torna perceptível depois de muito tempo, mas que é fundamental para as outras etapas do desenvolvimento, que trataremos no terceiro último estudo dessa série. Continue corajosamente adiante: quando eu leio que o servo que guardou aquilo que o seu senhor tinha confiado a ele, que ele fez isso por medo do seu senhor, eu me identifico com ele. E nesses momentos, sou lembrado pela Palavra que “o perfeito amor lança fora o medo” (1ª João 4.18). Esse amor é maior do que minhas desculpas.

Cresça, você que é boa semente plantada! Brote da terra! Mas não te esqueças do crescimento interior, de submeter teu ser a Deus, da oração e da Palavra, porque Deus deseja te preparar para que o potencial que Ele dá ti seja plenamente desenvolvido! Crie raízes nEle, para que não sejas potencial desperdiçado por falta de uso.

E oro para que vocês tenham raízes e alicerces no amor, para que assim, junto com todo o povo de Deus, vocês possam compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade. Sim, embora seja impossível conhecê-lo perfeitamente,
peço que vocês venham a conhecê-lo,
para que assim Deus encha completamente o ser de vocês com a sua natureza.

Efésios 3.17-19


Autor(a): Miss. Samuel Treptow Coswig
Âmbito: IECLB / Sinodo: Planalto Rio-Grandense
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 12 / Versículo Inicial: 23 / Versículo Final: 26
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 54090

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Fé e amor perfazem a natureza do cristão. A fé recebe, o amor dá. A fé leva a pessoa a Deus e o amor a aproxima das demais. Por meio da fé, ela aceita os benefícios de Deus. Por meio do amor, ela beneficia os seus semelhantes
Martim Lutero
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Muitos bens não nos consolam tanto quanto um coração alegre.
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