Chuvas e Enchentes
“Chuvas de bênçãos teremos” - HPD 119.
Em maio de 2001 oramos para que viessem as chuvas e o fantasma do “apagão” sumisse de nossas expectativas e se tornasse uma mera lembrança. As chuvas vieram, a princípio tímidas e insuficientes, para as necessidades primárias e fundamentais. Mas, quando vieram para valer, trouxeram consigo medo, mortes, tragédia, desabrigados, engrossando o problema dos sem teto em nosso país. Naturalmente, nesta fileira, entram oportunistas que se aproveitam do desespero real para obterem proveito da situação. Será que Deus quer a nossa tristeza, ou será que nós não sabemos respeitar o que Deus, em sua infinita bondade e compreensão, coloca à nossa disposição?
A natureza é de Deus e Deus QUER que sejamos felizes e desfrutemos com alegria o que Ele nos entrega abundantemente para nossa subsitência e o nosso lazer.
Em Deuteronômio 34 Deus faz Moisés subir ao Cume de Pisga e lhe mostra a Terra Prometida; mas o adverte que ele próprio não a desfrutará, somente o povo que ele comandou até então, através do deserto, por longos 40 anos, já que Moisés morre logo a seguir. Isto nos leva a refletir e concluir que, mesmo que não tenhamos os resultados pessoalmente de nossos atos e ações, não devemos deixar de fazê-los somente porque não estaremos presentes quando os resultados se mostrarem para aqueles que estarão presentes. Respeitemos Deus através da natureza, sem esquecermos jamais que ela é obra e criação d’Ele.
Se a natureza não é respeitada, sobrevêm as tragédias, os danos irreversíveis. Infelizmente nós aqui não estamos sozinhos neste problema. Em todo o nosso país, em diversas regiões, calamidades das chuvas excessivas estão se repetindo. Aliás, no mundo todo isto está acontecendo.
Como cristãos conscientes oremos para que todos nós e os responsáveis por tudo o que nos envolve, tenham consciência de seus atos e consequências dos mesmos.
Somente através da educação mais eficiente as pessoas serão mais conscientes e cientes de como lidar coerentemente com a natureza. Que Deus nos abençôe e proteja para que aprendamos a lidar com a natureza e assim as próximas e necessárias chuvas sejam menos trágicas.
A todos um abraço fraterno,
Vera Kauer Wilm
