Rerê, Rarê,
Rerê, Rarê, Rarê
Unhum, unhum,
unhum, unhum,
Minha vida é andar por este país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro
Mais uma estação
Unhum, unhum,
unhum, unhum,
e a alegria no coração!
Nesta tarde, no Aterro do Flamengo, a tocha olímpica chegou ao fim da sua corrida através do Brasil. Depois de 4 meses passando por 329 cidades nas mãos de mais de 12.000 condutores, terminou nas mãos daqueles que a guardaram de ser apagada por extintores e baldes d’água. Os integrantes da Força Nacional e voluntários olímpicos a carregaram aos gritos “Ninguém apaga esta tocha, ninguém apaga esta tocha” e guardaram seu fogo na lamparina. Seguirá para o Maracanã e alguém, com sua chama, acenderá a pira olímpica.
A canção de Luiz Gonzaga, A vida do Viajante, embalou várias vezes o trajeto do fogo olímpico aceso na Grécia, fazendo lembrar que a vida é uma viagem. E assim também foi cantado no Aterro do Flamengo que a natureza coloriu para receber esta gente feliz e esperançosa.
Nós estamos esperançosos e felizes. Queremos andar por este País com orgulho e altivez, sentido o que significa ser brasileiro neste caldo cultural que compõe nossa nação. Seguimos o nosso roteiro de sermos cristãos ainda longe do nosso destino. Muitas vezes nos perdemos nas diferenças que nos distanciam, nos perdemos nos rumos de não querer admitir pensamentos diferentes. Ah, muitas vezes perdemos a alegria do nosso coração que fica doente porque doente está nossa alma.
Unhum, unhum, unhum, unhum! Um é o Caminho. Um é a Verdade. Um é a Vida.
