Igreja e Sociedade



ID: 2797

Natal, presídio e direitos humanos

Poesia

26/12/2009

Deus disse: haja luz
E houve luz
A luz desce
E se insere na vida no presídio...

Deus disse: vai, meu Filho
E o filho ouve
O filho desce
E o filho desce aos porões da humanidade...

Natal: o Filho é luz
O Filho desce e toca
E deixa resplandecer a luz
A luz toca as pessoas...

Natal: o filho toca
Nos encontros
Rompe barreiras
E vidas ressurgem das cinzas...

Natal: a luz desce
O filho encarna
Em movimento de festa
Nas chapadas, cuiabás e pantanais...

Natal: Deus desce
Sua descida é mais que festa
Deus desce, morre
Vazio! Silêncio!..


Morte do Deus que desce
Desce e encontra
Deus desce aos presídios
Algemas! Solidão! Desamor!

Natal: Deus desce às trevas
Comoção humana
Descida sem medida
Deus saindo de si...

Natal: a luz resplandecente
Mudando barreiras
Acontecendo salvação
A vida ressurge...

Natal: Deus de filhas e filhos
Direitos humanos
Renascem possibilidades
Vidas secas recriadas

Natal: vida de Deus
Vida sem prisões
Vidas sem trevas
Vidas aos clarões...

Natal dos natais, no presídio
Deus de Deus
A luz de Deus
O amor encarnado de Deus
Vida humana para todos e todas...

P. Teobaldo Witter,
twitter@terra.com.br


AÇÃO CONJUNTA
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A fé não pode aderir ou agarrar-se a qualquer coisa que tem valor nesta vida, mas rompe os seus limites e se agarra ao que se encontra acima e fora desta vida, ao próprio Deus.
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