O Dia do Homem foi instituído no início dos anos 90 com o propósito de ser uma data reflexiva sobre temas pertinentes aos homens, em especial no que se refere à saúde. A data, proposta inicialmente pela Ordem Nacional dos Escritores, também abre espaço para diálogos sobre o papel dos homens no enfrentamento à violência doméstica e familiar. Esse é um debate que precisa ser de responsabilidade de homens e mulheres para a erradicação da violência e da desigualdade de gênero.
Nossa sociedade carrega muitos valores patriarcais e machistas que atribui e impõe papéis distintos à homens e mulheres, onde os homens não podem demonstrar afeto, dor, tristeza ou sentirem-se frustrados. Jesus revela sua dor e fragilidade quando chora a morte de seu grande amigo Lazaro, e expressa em público a sua tristeza. Essa passagem bíblica nos inspira e provoca a repensar relações de masculinidades que privam os homens de manifestar suas emoções e sentimentos.
Homens têm fragilidades, limites e sofrem. Quando isso acontece em silêncio pode causar adoecimento ou manifestar-se como agressividade, gerando graves consequências para as mulheres e para outros homens.
O machismo distancia os homens do cuidado e amor ofertado por Deus. Nega a sua humanidade e relega à solidão e a insegurança. O abraço de Deus é para todas as pessoas que dele necessitam! Deus é amor e acolhimento permanente!